Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Mauro Savi (PR) reagiu às críticas de dirigentes partidários contra a sua sigla devido à aproximação com o grupo de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT). ‘O PR não se ofereceu para ninguém, o nosso partido foi chamado para as discussões’, respondeu o republicano.‘Se alguém está preocupado por espaço que discuta no seu partido’, reforçou Savi.
Para ele, o momento é de conversar e a política é feita de discussão. Conforme o deputado, ao contrário do que anda comentando, o PR está sendo assediado por outras agremiações.
Dirigentes do DEM, PSDB e do PDT se mostram contrários a uma aliança com o PR. As conversas com os republicanos para ingressar no grupo de oposição tem como interlocutor o presidente do PSB no Estado, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.
A restrição ao PR ocorre pelas condições do partido para compor com a oposição. Eles querem espaço na chapa majoritária, com a indicação do presidente da sigla, o deputado federal Wellington Fagundes para ser o candidato a senador.
O bloco de oposição formado originalmente pelo DEM, PSDB, PPS, PV, PDT e PSB, tem como principal nome à senatória, Jayme Campos (DEM), que tentará a reeleição. O PR também condiciona a composição, além da vaga ao Senado, a uma aliança na chapa proporcional com PDT e o PSB.
O PR hoje compõe a base de sustentação do governa-dor Silval Barbosa (PMDB). A legenda ocupa o maior número de secretarias no staff estadual. Pelo menos, sete filiados do partido estão à frente de pastas.
O PR também detém a maior bancada na Assembleia Legislativa, com sete deputados. Savi não quis se posicionar - nem pessoalmente - se prefere andar com a oposição ou seguir com a situação. ‘Defendo o melhor caminho para o Estado’, resumiu o republicano.
Santos
Terça-Feira, 13 de Maio de 2014, 15h42