Política Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 22h:31 | Atualizado:

Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 22h:31 | Atualizado:

DIVISÃO REPUBLICANA

PR só decide em junho rumo eleitoral em Mato Grosso

 

DC

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

welinton

 

Secretário-geral do PSD, o deputado estadual José Riva foi escalado pelo grupo governista para “apagar o incêndio” e tentar demover do PR a ideia de se aliar ao bloco que tem o senador Pedro Taques (PDT) como pré-candidato ao governo do Estado. O encontro ocorreu no início da tarde e Riva encontrou um partido dividido e com grandes chances de marchar rumo à oposição.

Segundo o presidente estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, no entanto, a definição só deve ocorrer em junho, o mais próximo das convenções possível. Até lá, conforme o republicano, a legenda deve seguir dialogando com os outros partidos. Wellington ressalta que não deve “fechar às portas para ninguém”. 

Acontece que a sigla está dividida. Uma corrente, com apoiadores do próprio Wellington Fagundes, acredita ser melhor seguir com a oposição. Para eles, na chapa de Taques, que é líder nas pesquisas de intenção de voto até agora, o deputado federal teria mais chances de ser eleito senador. 

Outra ala, liderada pelo deputado estadual Mauro Savi (PR), contudo, acredita que, por fidelidade ao governador Silval Barbosa (PMDB) e por conta das eleições proporcionais, o melhor caminho para o PR é de continuar na base governista. Haveria ainda no partido um grupo que não acredita muito nas reiteradas declarações do senador Blairo Maggi (PR) de não disputar o governo do Estado neste ano novamente. 

Uma reunião realizada antes do encontro com Riva, aliás, serviu para que os republicanos fizessem uma análise do cenário eleitoral após o anúncio de Maggi de não concorrer no pleito de outubro. Pouca coisa foi definida, mas o partido já começou a dar demonstrações de que pode mudar a estratégia para a eleição. 

O primeiro ponto é que a legenda passará a buscar lideranças dispostas a encarar as disputas a deputado federal e estadual. Além disso, o PR quer convencer legendas menores de que uma coligação seria um bom negócio. Conforme o deputado estadual João Malheiros (PR), algumas siglas ainda resistem à ideia de se unir ao PR em chapas proporcionais por temerem não conseguir eleger nenhum deputados, ou seja, servir apenas alavanca para as candidaturas republicanas. 

Malheiros, no entanto, destaca que na eleição de 2010, quando o partido se coligou ao PMDB e PT, o grupo conseguiu eleger 12 representantes, isto é, metade das cadeiras do Legislativo estadual. Destas vagas, duas ficaram com o PT e três com o PMDB.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia






Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet