Política Sexta-Feira, 22 de Setembro de 2023, 08h:38 | Atualizado:

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ALVO DO GAECO

Prefeito foi preso e investigado em outra ação

 

KHAYO RIBEIRO
Gazeta Digital

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Toni Dubiella, prefeito Feliz Natal

 

Alvo da Operação Desbaste deflagrada nesta quinta-feira (21) contra crime ambiental, o prefeito de Feliz Natal (536 km ao norte de Cuiabá), José Antônio Dubiella (MDB) já foi preso e investigado em outra ação por suposta prática de irregularidades envolvendo o meio ambiente. 

Prisão ocorreu em 16 de outubro de 2017 por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. Na época, a prisão foi executada pela Polícia Civil durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma madeireira da cidade que seria dirigida por Dubiella. 

Na data, Dubiella era ex-prefeito e foi preso após os policiais localizarem uma espingarda calibre 22 e carne de veado e paca dentro do congelador da madeireira. 

Cinco anos depois, em maio de 2023, Dubiella foi alvo da Operação Ronuro deflagrada pela Polícia Civil contra extração e desmatamento ilegal de madeira na região norte de Mato Grosso. 

Ao todo, a operação cumpriu 22 mandados contra uma associação criminosa envolvida em crimes ambientais. Na época, o vice-prefeito de Feliz Natal, Antônio Alves da Costa (PDT), foi preso por posse ilegal de arma de fogo. 

Segundo a Polícia Civil, a associação era composta por agentes políticos, pessoas físicas e jurídicas, madeireiros e empresas transportadoras que movimentavam uma cadeia criminosa com frentes na extração, transporte e comércio de madeiras de forma ilegal. 

Operação Desbaste

Na manhã desta quinta-feira, Dubiella, o prefeito de Cláudia (620 km ao norte de Cuiabá), Altamir Kurten (PSDB) e mais 13 pessoas foram alvos da Operação Desbaste deflagrada pelo Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco). 

Ao todo, 37 mandados foram cumpridos e resultaram na exoneração de 4 servidores comissionados e abertura de Processo Administrativo Disciplinar contra 9 efetivos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Alvos são suspeitos de integrarem organização criminosa que movimentou R$ 66,7 milhões com fraudes ambientais no estado. 

Alvos da operação são investigados por movimentarem esquema multimilionário especializado em fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental. Além disso, supostamente também atuavam na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção.





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