Política Terça-Feira, 11 de Junho de 2024, 10h:40 | Atualizado:

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MUDANÇAS

Professor assume e exige CP contra vereador alvo da PF em Cuiabá

Cireia alega que Edna foi cassada por perseguição política

BRENDA CLOSS
Da Redação

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paulo henrique e cireia.jpg

 

Tomou posse como vereador na Câmara de Cuiabá o professor Robinson Cireia (PT), no lugar da colega Edna Sampaio (PT) na sessão ordinária desta terça-feira (11). A petista foi cassada na última semana pela prática de rachadinha - devolução indevida de salário -, entre a legisladora e sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu, no ano de 2023.

"Minha posição não mudou. Eu não concordo com o que fizeram com a Edna Sampaio. Acredito que essa perseguição é política e que isso não deveria ter acontecido. Meu posicionamento é esse sobre esse caso. E aproveito para dizer aqui que subscrevo a assinatura de pedido de investigação ao vereador que apareceu ligado à facções. Tem que investigar", manifestou o vereador em seu discurso na Tribuna.

Sete vereadores pediram para que a Mesa Diretora acione a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar contra o colega Paulo Henrique (MDB), alvo da Operação Ragnatela, da Polícia Federal, que investiga a lavagem de dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV) por meio de casas de shows cuiabanas. A operação foi deflagrada na última quarta-feira (5) pela Polícia Federal e investiga um esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho usando quatro casas noturnas de Cuiabá com o envolvimento de servidores públicos, promoters, vereador, blogueiras e até policiais penais que facilitavam a entrega de celulares em um presídio que auxiliava a comunicação dos criminosos.

O documento foi protocolado nesta segunda-feira (10) e assinado pelos vereadores Maysa Leão (Republicanos), Eduardo Magalhães (Republicanos), Michelly Alencar (UB), Dilemário Alencar (UB), Dr. Luiz Fernando (UB), Sargento Joelson (PSB) e Demilson Nogueira (PP). Com a posição de Cireia, agora são oito parlamentares.

CASSAÇÃO DE EDNA

Edna perdeu o mandato, pela segunda vez, na sessão ordinária da última quinta-feira (6). Foram 19 votos a favor, um contrário e cinco abstenções. Foram definidos Sargento Vidal (MDB), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Cezinha Nascimento (UB) como presidente, relator e membro da investigação, respectivamente, da Comissão Processante (CP) que a investigou. Durante todo processo na CP, Edna não apresentou defesa nem indicou testemunhas.

Na sessão que a cassou, Edna também não compareceu. Com isso, o presidente do Legislativo, Chico 2000 (PL), designou um advogado da Casa de Leis para defendê-la em plenário. Na primeira vez que perdeu o mandato, a parlamentar foi cassada por 20 votos favoráveis e nenhum contra, algo inédito no Legislativo Cuiabano.A vereadora cassada ainda pode recorrer ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para retornar ao cargo, como fez na primeira vez que perdeu o mandato.





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Comentários (2)

  • Eduardo S.

    Terça-Feira, 11 de Junho de 2024, 11h35
  • Está correta a atitude, mas tbem deveria cobrar o porque seu presidente esta gastando mais do que arrecada, use a mesma energia p todos que estao delapidando o patrimonio publioc e lesando o erario...
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  • Carlos Eduardo Campos

    Terça-Feira, 11 de Junho de 2024, 11h31
  • Da oposição cadê o Felipe Correa?
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