Política Terça-Feira, 29 de Abril de 2014, 07h:25 | Atualizado:

Terça-Feira, 29 de Abril de 2014, 07h:25 | Atualizado:

POSSÍVEL EXPULSÃO

PSD se reúne para debater pedido contra Toninho

 

DC

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O futuro do mandato do vereador por Cuiabá Toninho de Souza (PSD) deve começar a ser decidido hoje (29). A Executiva municipal do PSD deve iniciar a análise da representação que pede a expulsão do social-democrata sob a acusação de infidelidade partidária. 

Conforme o presidente municipal da legenda, Wilson Teixeira, o Dentinho, o assunto só será tratado, no entanto, se um dos membros da Executiva pedir que seja colocado em pauta. É esperada a presença do ex-vereador João Emanuel (PSD), autor da representação, que deve cobrar a análise de seu pedido. Uma ala da legenda ligada a ele também deve “puxar o coro” pela instauração de um processo interno. 

A acusação deve ser o fato de Toninho ter votado pela cassação de João Emanuel na última quinta-feira (24), mesmo tendo sido orientado a não fazê-lo, por meio de uma resolução partidária. Segundo Dentinho, Toninho votou ciente de que descumpria uma ordem da legenda, já que ele havia sido intimado pela Executiva um dia antes. 

Na reunião partidária que antecedeu a cassação, Toninho chegou a solicitar da Executiva a edição da resolução. Pediu que fosse possibilitado a ele votar contra a indicação do partido somente neste caso específico. O pleito foi negado. 

Diante do impasse, a Executiva cobrou que Toninho assinasse um documento demonstrando estar ciente de que, caso contrariasse a indicação partidária, seria punido pela legenda. Dentinho garante, todavia, que dará a Toninho ampla possibilidade de fazer sua defesa sobre o caso. Lembra ainda que a punição de expulsão e consequente perda do mandato é a mais grave entre as previstas. Segundo ele, Toninho pode ser penalizado de forma mais branda. 

COMISSÃO DE ÉTICA - Toninho de Souza é presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá e, por isso, foi o responsável por conduzir a investigação que apontou quebra de decoro parlamentar por parte de seu correligionário, o ex-vereador João Emanuel. 

A principal prova usada contra o ex-presidente da Câmara foi um vídeo em que João Emanuel aparece, aparentemente, negociando fraudes em licitações do Legislativo. 

 





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