Política Quarta-Feira, 07 de Maio de 2014, 09h:01 | Atualizado:

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ALERTA TUCANO

PSDB teme que PR no palanque contamine discurso de Taques

 

GD

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JAIMECAMPOS

 

A nova tentativa de reaproximação do PR com o grupo de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT), tem provocado reação de alguns dos aliados de primeira hora do pedetista.Pré-candidato ao governo, Taques conta com o apoio do PSDB, DEM, PPS, PV, SDD e PSB.

Porém, o bloco tem estendido as negociações com outros partidos.O presidente do PSDB, deputado federal Nilson Leitão,reagiu às investidas dos republicanos.

Para o tucano, o PR já deveria ter deixado a base governista para ingressar na oposição.“Eles já teriam que ter deixado o governo lá em fevereiro ou vão deixar para junho?” questiona o tucano. “Nós estamos preparando um projeto novo e não podemos ficar com quem não se resolve”, disse Leitão.

Conforme o parlamentar, o projeto do grupo de oposição tem um novo modelo de gestão e não concorda com o que está ocorrendo no atual governo.“Então, eles têm que decidir se é governo ou não e como pode estar na oposição se participa do governo, o eleitor pode não concordar”, explica o deputado federal.

A preocupação de dirigentes de partidos da oposição com a eventual aproximação do PR é que atrapalha a pré-candidatura à reeleição do senador Jayme Campos (DEM), aliado de primeira hora de Taques e que defende um palanque de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, que deve disputar um novo mandato.Jayme Campos, por sua vez, demonstra insatisfação com parte do grupo devido a aproximação com o PR, que busca se unir ao bloco com a condição de o deputado federal Wellington Fagundes ser o candidato ao Senado.

Nilson acredita que o grupo de oposição deve ser fechado com até nove partidos, incluindo, o PSB, PV,PPS,SDD, além do PDT,DEM e PSDB. O bloco de oposição também con-versa com o PP e o PTB. O tucano acredita que até o final deste mês o arco de aliança em prol da pré-candidatura de Taques seja anunciado.Leitão, também aliado de primeira hora do senador pedetista, tem a missão de ser o contraponto dentro do grupo no apoio à pré-candidatura de Jayme em detrimento do projeto do PR.

A articulação para aproximar os republicanos da oposição tem sido feita pelo prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). Já Jayme tem reiterado que disputará um novo man-dato com ou sem o apoio de Taques. Ele diz que não depende do colega de Senado para concorrer novamente à vaga.





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Comentários (1)

  • polis

    Quarta-Feira, 07 de Maio de 2014, 09h43
  • Neste momento não há como se definir por ser governo ou oposição. O PR é o PMDB de MT. Quer sempre ser governo. É um erro estratégico amadorístico deixar que um ex-membro do PR, hoje no PSB, seja articulador nessa negociação. Ora, são iguais na essência, só mudaram, por conveniência de partidos. De fato é sempre assim: acordos políticos de alto clero para garantirem a eleição. Danem-se os princípios, danem-se os eleitores. Não há mudança pragmática na forma de fazer política. O joio não se separa. O PSDB perde com essa decisão. O PR, que tem um mensaleiro preso (Waldemar Costa Neto), apoiará a candidatura de quem para presidente? Só pode ser da chefe mensaleira. E como será o discurso de Taques? Repito, erro político amador. No entanto, convenhamos, acerto empresarial profissional.
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