Política Quinta-Feira, 06 de Março de 2014, 09h:27 | Atualizado:

Quinta-Feira, 06 de Março de 2014, 09h:27 | Atualizado:

CRISE A VISTA

PT caminha para novo racha político em Mato Grosso

 

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Montagem

julier-ludio

 

A falta de entendimento sobre o nome que deverá liderar a corrida ao governo do Estado gera racha no partido, abrindo precedentes para nova celeuma interna com consequências irreversíveis nas urnas. A história da ruptura de grupos na agremiação se repete no Estado, através da falta de consenso para escolha do líder de chapa majoritária nas movimentações entre o ex-vereador Lúdio Cabral e o juiz federal Julier Sebastião da Silva, em vias de migração à legenda.

A avaliação do analista político Lourembergue Alves aponta ainda um campo de “ausência de um líder petista detentor da habilidade para agregar todas as correntes do partido”, projetando sinais ainda mais negativos sobre o embate geral deste ano.“Não tenho dúvidas de que há um racha no PT. Esse cenário se repete em 2014, mas é oriundo de outras eleições em que o partido foi marcado pela discordância interna”.

Lourembergue se refere à trajetória da agremiação, que desde o final da década de 90 vem amargando saldo negativo em razão da falta de unidade sobre o projeto do partido. “Em Mato Grosso o partido vem sofrendo essas divisões e a partir de 2002 o PT assumiu o poder, tinha então maior possibilidade para negociar e impedir o que vem ocorrendo, ou seja, que essas divisões se aflorem”.

Um exemplo dessa seara foi o pleito municipal de 2008, quando o hoje prefeito Mauro Mendes (PSB) disputou o comando da prefeitura tendo como vice, em sua chapa, a ex-deputada Vera Araújo (PT). “O diretório municipal tinha deliberado por candidatura própria, mas a direção estadual alinhada com a Executiva nacional, apoiou o projeto do Mauro e confirmou a Verinha como vice. O resultado disso é que um grande número de militantes do PT respaldou o prefeito Wilson Santos (PSDB)”, que conquistou a reeleição.

A história mais recente do PT, referente às eleições de 2010, mostrou na prática que a “guerra” interna custou a falta de representatividade da sigla. No período, houve embate interno em razão de dois nomes postos para a disputa ao Senado, o do então deputado federal Carlos Abicalil e de Serys Marli, na tentativa de buscar sua reeleição à senatória.

A consulta do PT confirmou Abicalil como candidato ao Senado e a insatisfação do grupo ligado à Serys promoveu disposições contrárias às determinações da direção regional. Ao final do referido pleito, nem Serys que concorreu à Câmara Federal, nem Abicalil, foram eleitos.Para Lourembergue, o problema central do PT está baseado no ego, na vaidade de alguns grupos e na ausência de alguém com capacidade para administrar com destreza a condução política do partido em Mato Grosso.e





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Comentários (1)

  • Francisco Miguel Diniz

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2014, 11h14
  • Não tem racha nenhum. Isso é coisa do passado, e nós temos que ver o presente. E no presente momento, o nome certo, certíssimo, ao governo pelos partidos PT/PR/PP/PSD/PMDB/PROS/PCdoB/OUTROS, é Blairo Maggi tendo como vice o Francisco Faiad. E para o senado, se o Silval não desejar, será o Jullier(PT). O Lúdio será um fortíssimo candidato a deputado federal, com eleição provavelmente garantida.
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