Com apenas 12 votos, o projeto de lei complementar nº 23/2023 que pretendia obrigar servidores da Educação a apresentarem exame toxicológico para serem empossados foi reprovado pelos deputados na sessão extraordinária de ontem (30). O projeto proposto pelo deputado Gilberto Cattani (PL) foi classificado pelos colegas Lúdio Cabral e Valdir Barranco (ambos do PT) como absurdo e vexatório.

Durante a sessão Lúdio, chegou a ironizar que o exame deveria ser exigido pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aos deputados eleitos antes da diplomação. ‘Um projeto desses passou pela Comissão de Trabalho? Um absurdo, tem que aprovar é exame toxicológico para deputado tomar posse, isso sim’, comentou Lúdio, que foi seguido por Fábio Tardin (PSB) e arrancou risadas do presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União).

De acordo com o texto do projeto apelidado de ‘escola sem drogas’, todos os candidatos classificados em concursos para a Educação deveriam assinar, no ato da sua posse da um termo de compromisso ‘acompanhado de exame toxicológico de larga janela de detecção, com resultado negativo para os seguintes grupos de drogas: anfetaminas e metanfetaminas, incluindo ecstasy, MDMA e MDE, maconha e derivados, cocaína e derivados, opiáceos’.