Lideranças do PSDB, DEM e PTB devem voltar a se reunir amanhã (26) em Brasília para discutir a composição da chapa proporcional que disputará os cargos de deputado estadual e federal nas eleições de outubro. As siglas estiveram reunidas na última semana, quando inciaram o debate e voltam a conversar para aprofundar a negociação.
Desta vez, o encontro será coordenado pelo presidente do diretório regional do PSDB, deputado federal Nilson Lei-tão, que deve procurar os representantes dos demais partidos na manhã de hoje. De acordo com ele, a reunião realizada entre representantes de 9 partidos da base aliada ao Governo Silval Barbosa (PMDB) não terá qualquer impacto na discussão de seu grupo. “Não temos nem chance de discutir qualquer conversa com a base, estamos caminhando na oposição”, destacou.
Inicialmente, as siglas sinalizaram apoio à précandidatu-ra do senador Pedro Taques (PDT) ao comando do Executivo Estadual, mas não descartam a possibilidade de se criar uma nova via de oposição.
Representantes do SDD também devem ser convidados para o encontro. Juntas, as siglas pretendem se fortificar para a discussão acerca da composição majoritária.
Equanto aguardam as definições, se adiantam na chapa proporcional. Apesar dos indícios e do que o presidente do diretório regional do DEM, deputado federal Julio Campos, chamou de pacto entre as siglas, o presidente da executiva do PTB em Mato Grosso, o ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo, não garante que seu partido componha a chapa proporcional.
Isto porque os petebistas buscam espaço na Câmara Federal, inclusive com a disposição de Galindo de disputar o cargo caso o ex-diretor-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, não aceite o desafio. Segundo Galindo, o PTB possui cerca de 30 nomes para disputa proporcional e busca uma forma de acomodar todos eles.
Principal nome do DEM para a Câmara Federal, Julio Campos garante que não será candidato à reeleição, enquanto o outro expoente do partido, seu irmão, o senador Jayme Campos, tenta emplacar a chance de concorrer a mais um mandato no Senado.
Frederico Alves Corr?a
Terça-Feira, 25 de Fevereiro de 2014, 15h35