Receita Federal nega acesso aos sigilos de Lúdio e Wellington

 

O coordenador-geral da coligação “Coragem e Atitude pra Mudar’, Otaviano Pivetta, acusou na tarde de hoje o candidatos a governador Lúdio Cabral (PT) e a senador Wellington Fagundes (PR) de mentirem ao anunciarem que abriram seus sigilos bancário e fiscal para a população. Pivetta tentou acessar no cartório os sigilos dos candidatos, mas não obteve êxito. 

Lúdio e Wellington realizaram no dia 11 ato em cartório autorizando acesso de qualquer cidadão aos seus sigilos. No último dia 16 de setembro, a coligação encabeçada pelo senador Pedro Taques solicitou ao cartório do 1º Ofício os documentos apresentados pelos dois candidatos.

Hoje, o coordenador da coligação foi com os documentos emitidos pelo cartório em mãos solicitar acesso aos dados bancários e fiscais de Lúdio e Wellington, porém o pedido foi negado. 

A Receita Federal explicou que os documentos protocolizados por Lúdio e Wellington não têm valor algum e, portanto, para o cidadão ter acesso ao sigilo precisa de uma procuração nominal dos candidatos. Além disso, mesmo que os documentos fossem válidos para a liberação, o cidadão ainda precisaria gastar mais de R$ 100 para ter acesso aos dados de Lúdio e Wellington.

Para Pivetta, Lúdio e Wellington fazem propaganda enganosa na TV. “Fizeram um grande teatro em cima da quebra do sigilo bancário. Mentiram e enganaram a população. O sigilo não está aberto e nós estamos aqui para restabelecer a verdade. Essa é mais uma mentira do grupo deles. Primeiro foi a denúncia mentirosa de que Pedro Taques estava envolvido na Ararath, agora que o sigilo bancário e fiscal deles estavam abertos”, afirmou Pivetta. 

O coordenador-geral entregou à imprensa presente cópia da certidão emitida pelo cartório para que, de posse dela, pudessem tentar acessar os dados de Lúdio e Wellington na Receita Federal. “Ninguém irá conseguir esses dados. Lúdio e Wellington protagonizam uma grande farsa ao afirmarem no programa eleitoral que qualquer cidadão por ter acesso a esses dados”, afirmou.