O governador eleito Pedro Taques (PDT), em entrevista nesta sexta-feira (31), falou sobre a extinção de algumas secretarias em seu governo. O pedetista afirma que apesar de não ter nada definido, ele não acredita em retrocesso e ressalta ainda que a população tem que se preocupar com a concretização das políticas públicas.
“Secretarias, superintendências, setor, departamento, nomes, pra mim não tem importância. O mais importante é que nos possamos assumir compromissos como fizemos na campanha e concretizamos esses compromissos”, disse.
Questionado sobre a redução no duodécimo dos poderes, Taques diz que apesar de ser algo constitucional, o seu governo irá discutir com a Assembléia Legislativa (AL), Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público (MP) o conceito do que se denomina de receita de corrente líquida.
“Tenho certeza que o presidente do TJ, já conversei com ele a respeito disso, o desembargador Orlando Perri, com o próximo presidente, o desembargador Paulo da Cunha. Eu tenho certeza que o próximo presidente da AL, todos estarão imbuídos com o objetivo de fazer com que Mato Grosso seja um Estado que possa concretizar políticas públicas”.
Taques também falou sobre os relatórios preliminares que estão sendo feitos pelas equipes de transição e que serão entregues, no dia 5 de novembro.
“Durante a campanha eleitoral e até antes, como senador da República, eu estudei o Estado, conheço, mas por óbvio, agora que você entra mais detalhadamente nas contas do Estado, você encontra algumas novidades não muito alvissareiras, porém vamos conversar sobre isso sem pré-julgamentos”
A respeito do empréstimo de R$ 720mi para a construção e reestruturação de pontes, que o governador Silval Barbosa (PMDB) assinou esta semana, Taques nega que tenha discordado que a atual gestão pedisse um adiantamento de R$ 100mi. Ele alega que tem o conhecimento da assinatura do contrato com o Banco do Brasil, porém não sabe se haverá algum desembolso ainda esse ano.
“Eu concordei com a assinatura sobre pena de Mato Grosso perder esses valores, agora a respeito da liberação disso ainda este ano, nós estamos colhendo ainda essas informações, já solicitamos oficialmente a transição do governo que está ainda exercendo a função e ao Banco do Brasil para que nós possamos saber em que circunstâncias esses valores podem ou deverão ser liberados”, afirmou.
Saúde- Sobre o Hospital Central, o governador eleito disse que mesmo a Capital precisando de um hospital público, não está confirmado que será naquele prédio.
“A obra ela precisa ter um ambiente hospitalar para que possa ser instalada uma tecnologia moderna e essa obra é antiga. Podemos dar outra destinação a esse prédio, mas concordo que temos que terminar esse prédio”.