O governo do Estado deve viabilizar a restauração imediata do Parque Ambiental Berneck, em Várzea Grande, a única área de lazer disponível para a comunidade. A indicação ao governador Silval Barbosa e ao secretário de Meio Ambiente foi feita pelo deputado José Riva (PSD), que cobrou providências para revitalizar a área de uso coletivo.
Em sua justificativa, o parlamentar destaca que a indicação atende aos anseios da população de Várzea Grande, que desde 2010 vive a expectativa de ter um espaço para realizar caminhadas e exercícios físicos, após a iniciativa do Governo do Estado em edificar ali o Parque Berneck.
O espaço foi parcialmente entregue há quatro anos, mas hoje se encontra abandonado e entregue à ação de vândalos, com suas instalações depredadas. Segundo informações de lideranças comunitárias, o asfalto da pista de caminhada está se deteriorando e o mato invade as laterais, o que dificulta a passagem das pessoas e ainda transforma a área de lazer em um local de risco.
"Hoje quem visita ou caminha pelo parque, vê um espaço sem a mínima condição de garantir um acesso seguro e viável, pois ali não tem há nenhuma segurança, nem mesmo se observa funcionários atuando em nenhum local", lamentou Riva.
Em face dessa situação e atendendo justas reivindicações das lideranças populares, o deputado encaminhou a indicação ao Governo do Estado para que assuma os serviços de restauração da unidade ambiental, bem como sua administração e manutenção, uma vez que o município de Várzea Grande alega não ter qualquer responsabilidade sobre a área.
Emendas parlamentares
Em 2010, foi concluída e liberada ao uso coletivo a primeira etapa da construção do Parque Bernardo Berneck. A obra começou em outubro de 2008, realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) com recursos de emendas parlamentares e verbas estaduais (70% da obra).
Segundo o governo, na primeira etapa foram edificados uma área para shows com 6.200 metros quadrados, palco e concha acústica, dois estacionamentos com 352 vagas, uma pista de caminhada com 3.500 metros, dois playgrounds, dois sanitários, áreas de ginástica com aparelhos e portaria. Todos estes equipamentos estão deteriorados pela falta de manutenção, reclamam os usuários do primeiro parque ambiental do município.
A segunda etapa do projeto ainda prevê a construção de uma torre mirante, um segundo acesso com portaria, um píer no lago existente, mais um estacionamento e outras duas áreas de ginástica.