O governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-deputado estadual José Riva (PSD) estarão frente a frente no dia 20 de outubro para tratar dos desdobramentos de um processo judicial. Isso porque o Juizado Criminal Especial designou para essa data a partir das 14h uma audiência de conciliação na qual Taques acusa Riva de calúnia e difamação.
Na ocasião, será apresentado a ambos uma proposta de acordo. Se não for firmado consenso pelas partes, o processo seguirá o rito normal e o ex-deputado poderá ser condenado com pena variável de seis meses a um ano de detenção, o que pode perfeitamente ser substituído por doação de cestas básicas ou prestação de serviços a comunidade.
A origem do processo remonta ao período da campanha eleitoral de 2014 foi motivado pelas declarações de José Riva, durante entrevista na TV Centro América e a outros veículos de comunicação. Enquanto candidato ao governo do Estado, Riva declarou na TV que Taques e a sua esposa, advogada Samira Martins, eram investigados pela Polícia Federal na Operação Ararath.
Na queixa-crime, Taques anexou documento no qual comprova que ele e a esposa não eram investigados pela PF. A certidão foi assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Taques pediu na Justiça para que Riva seja condenação por calúnia (imputar falsamente crime a alguém) e difamação (denegrir a boa fama de alguém). Além disso, exige a aplicação de multa de R$ 20 mil para cada vez que Riva citá-lo inveridicamente.
Maria da Penha
Segunda-Feira, 14 de Setembro de 2015, 10h45JUTI
Segunda-Feira, 14 de Setembro de 2015, 01h14