Política Quinta-Feira, 28 de Maio de 2015, 17h:55 | Atualizado:

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OPERAÇÃO IMPERADOR

Riva pede liberdade pela 14ª vez e detona investigação do Gaeco

Juíza Selma Rosane decidirá se solta homem que mandou prender

CARLOS DORILEO
Da Redação

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Após a oitiva com os deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB), Romoaldo Junior (PMDB) e Mauro Savi (PR), além do conselheiro Sérgio Ricardo, a defesa do ex-deputado José Riva (PSD) pediu a liberdade do réu à juiz Selma Rosane de Arruda. A defesa sustenta que a fase de instrução processual já está no final e não há motivos para que o ex-parlamentar seja mantido preso.

Este é o 14º quarto pedido de soltura do ex-presidente da Assembleia Legilstiva que comandou o poder nos últimos 20 anos. “O processo já está numa fase avançada e diversos fundamentos que justificaram a prisão num primeiro momento a decretação da prisão agora já não existem nem a tese, por isso fizemos o pedido novamente em primeiro grau”, declarou o advogado Rodrigo Mudrovitsch.

Entre as justificativas para a prisão, está a forte influência que Riva ainda pode exercer no Estado, destruição de provas e coação de testemunhas. Além do novo pedido a juíza Selma Rosane, o advogado aguarda a apreciação dos pedidos de habeas corpus que tramitam no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal). “Não vejo motivo algum para ele seguir preso. Acho que o Judiciário está demorando muito para analisar isso, mas estamos confiantes de que ele retomará o direito constitucional de responder este processo em liberdade”, previu.

O jurista ainda criticou o Ministério Público por não realizar diligências na Assembleia Legislativa e acompanhar o consumo de materiais de expediente e papelaria por parte dos parlamentares e do poder legislativo de modo geral. “Não sei por que o Ministério Público, com cinco anos segurando este processo, não pede isso e tem que a defesa pedir. Estou aqui fazendo o papel do Ministério Público de investigar. Se ele se recusa a investigar, eu estou aqui sendo diligente e pedindo no lugar dele”, disparou.

Mudrovitsch colocou que os depoimentos dos três deputados Mauro Savi (PR), Romoaldo Júnior (PMDB0 e Guilherme Maluf (PSDB), atual presidente, e do conselheiro Sérgio Ricardo, que foi parlamentar na Mesa Diretora, comprovam a existência do alto consumo de materiais de expediente no parlamento. Este consumo, segundo o jurista, justifica o gasto de R$ 62 milhões, que o Ministério Público aponta ser feito com a entrega de produtos “fantasmas”. “A Assembleia é muito mais complexa do que o Ministério Público tenta fazer pensar nesta ação penal. A Assembleia é uma casa aberta e é natural que seja fornecido aquele material naquele momento”, explicou.

 

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Comentários (1)

  • jj

    Quinta-Feira, 28 de Maio de 2015, 18h07
  • o cara já recorreu 14 vezes e o juiz sempre atende ele, por bem ou por mau, mas atende. Só uma curiosidade, tem quantas pessoas presas nas cadeias a mais de anosss e se quer nem um juiz nem olhou o processo dessa pessoa, só uma curiosidade! tem juiz de plantão que atende ele a hora que ele quer. todo mundo tá vendo, é injustiça brasileira
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