Política Segunda-Feira, 14 de Setembro de 2015, 11h:06 | Atualizado:

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FIM DA LINHA

Riva se desfilia do PSD e descarta retorno a vida pública em MT

 

A GAZETA

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Principal responsável pela fundação do PSD em Mato Grosso, o ex-deputado estadual José Geraldo Riva apresentará o pedido de desfiliação da sigla nos próximos dias e pretende abandonar a vida partidária. Desde que teve indeferido o registro de sua candidatura ao Governo do Estado durante o processo eleitoral do ano passado e encerrou seu quinto mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no fim de janeiro deste ano, Riva anunciou que não voltaria a disputar qualquer cargo eletivo.

No entanto, na época, ainda manifestava alguma intenção de se manter na atividade partidária. Após duas prisões preventivas, tem se afastado cada vez mais dos bastidores políticos.

Aliado a isso, seu partido, que nasceu em 2011 como uma das maiores siglas de Mato Grosso, com dois representantes na Câmara dos Deputados, o então vice-governador Chico Daltro e a segunda maior bancada de deputados estaduais, vem minguando. Apesar de ter eleito o maior número de prefeitos em seu primeiro pleito, em 2012, sendo que muitos migraram para a sigla acompanhando Riva, o partido sofre forte ameaça de debandada.

Na ALMT, onde conta com quatro parlamentares, apenas José Domingos Fraga pretende se manter na legenda. Janaína Riva, filha do ex-deputado, é uma das deputadas que costura entendi-mento junto ao presidente da executiva nacional do PSD, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para poder deixar o partido independentemente da Janela aprovada pela Câmara dos Deputados.

O mesmo acontece com Gilmar Fabris e Pedro Satélite. A parlamentar ainda acredita que deva levar consigo pelo menos 10 prefeitos que ingressaram no PSD em razão da afinidade com Riva.

O ex-deputado, no entanto, afirmou que não se filiará a mais nenhum partido depois que deixar o PSD. De acordo com ele, não há razão para aderir a qualquer sigla, uma vez que não tem intenção alguma de voltar a disputar algum cargo eleitoral.Apesar de ter sido o fundador do partido no Estado, quando levou boa parte do PP para a sigla, Riva não atuou na direção partidária.

O PSD tinha Chico Daltro como presidente do diretório regional e, em meio à crise que vem vivendo, passou a contar com uma comissão provisória, tendo o presidente da Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), o prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga, no comando.Havia a expectativa de que depois de deixar a ALMT, Riva assumisse a coordenação do partido, no sentido de reestruturá-lo e evitar uma debandada, contudo, as pri-sões preventivas o afastaram do cenário político.

EXPULSÃO

Com o desejo já anunciado de deixar o PSD para uma possível filiação ao PMDB, o deputado estadual Gilmar Fabris deve tentar um acordo com o presidente nacional de sua atual legenda, o ministro das Cidades, Gilber-to Kassab, para ser “expulso” da sigla. A intenção do pessedista, que pretende viajar a Brasília nesta semana, é que o partido o rejeite para evitar possíveis questionamentos do Ministério Público Eleitoral quanto a sua desfiliação. “A questão da liberação não é simples, porque o presidente pode liberar e o Ministério Público cobrar a fidelidade. Mas se for uma exclusão do partido porque ele não deseja mais você na agremiação, aí sim. O Ministério Público não cobraria, porque lá você é ‘persona non grata’”, explica Fabris, segundo quem o argumento do PSD pode ser o que ele não estaria cumprindo o regimento da legenda ou acompanhando os encaminhamentos.

Fabris deve ir a Brasília acompanhado da deputada correligionária Janaína Riva, que também pretende solicitar a Kassab uma liberação para deixar o PSD e migrar para o PMDB. A pessedista, no entanto, se diz mais confiante de que apenas a autorização do ministro será o suficiente para a mudança sem o risco de perder o mandato.

Segundo ela, sua assessoria jurídica já encontrou casos julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que o mandato do parlamentar foi assegurado. Em Mato Grosso, o único caso semelhante, todavia, não teve o mesmo desfecho. A situação envolveu o então deputado estadual Walter Rabello (já falecido), que havia trocado o PMDB pelo PP e acabou cassado após a infidelidade ser denunciada pelo MP.

 





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Comentários (3)

  • BESOURO

    Segunda-Feira, 14 de Setembro de 2015, 17h28
  • Desde 31/01/2015 BUTANO, vc tem razão, só esse mandato da filha e ptfinal. FIM DA ERA Riva EM MT e no Brasil.
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  • BUTANO

    Segunda-Feira, 14 de Setembro de 2015, 13h05
  • "Descarta retorno à vida pública" ? Esse sujeito não tem nenhum poder sobre a própria vida desde 1 de janeiro de 2015. De agora pra frente é só colher o que plantou. E ele sempre achou que fosse inatingível, acima do Código Penal. Plantou corrupção e vai colher cadeia. A CASA CAIU PLAYBOY ! SUA FILHINHA TAMBÉM SÓ VAI TER ESSE MANDATO. DEPOIS É SÓ MARESIA DE COPACABANA E VISITAS AO PAI NA JAULA.
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  • BESOURO

    Segunda-Feira, 14 de Setembro de 2015, 12h33
  • Não precisa mais néh, tá Rico.
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