Ruralistas detonam Neri e Fávaro e o acusam "lular" a mando de Maggi

 

O Sindicato Rural de Sinop emitiu uma nota de repúdio nesta quinta-feira (14), onde critica o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Neri Geller (PP). A manifestação se deu por conta da aliança formalizada por eles com o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com a Federação Esperança pelo Brasil, formada por PT, PV e PCdoB.

O texto ainda ataca, indiretamente, o ex-governador Blairo Maggi (PP). Neri Geller e Carlos Fávaro oficializaram, no início desta semana, a aliança com os partidos da Federação, trazendo para o grupo o PP, o PSD e o MDB. A motivação para a mudança foi a demora do governador Mauro Mendes em declarar quem apoiará ao Senado.

O deputado federal disputava com o senador e candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL), a preferência do chefe do Palácio Paiaguás. Na nota, o sindicato ataca o PT e o Movimento dos Sem Terra (MST).

“O Sindicato Rural de Sinop, a pedidos de seus associados, vem a público para comunicar seu repúdio com a atitude de apoio de Carlos Fávaro e Neri Geller à eleição de candidatos dos partidos dos trabalhadores. Como é de conhecimento público, o Partido dos Trabalhadores atua em conjunto e apoia o MST, organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas”, diz trecho da nota.

Na nota, assinada pelo presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson José Redivo, um dos principais alvos é o ex-presidente da República e pré-candidato ao cargo nas eleições de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o texto, o petista irá “transformar o país em um regime socialista” e cita até o Foro de São Paulo.

“Ademais, o ex-presidiário candidato a Presidente já acena para o controle da imprensa, propriedades e, conseqüentemente, pretende tirar a liberdade da população brasileira impondo regime socialista como na Venezuela e em Cuba, tudo apoiado pelo Foro de São Paulo, organização politicamente criminosa fundada pelo ex-presidiário e Fidel Castro”, aponta a nota.

A aliança entre a Federação e o grupo formado entre PP, PSD e MDB foi formalizada na noite da última terça-feira, em uma reunião que contou ainda com a presença do o ex-governador de São Paulo e vice na chapa para a Presidência da República liderada pelo petista, Geraldo Alckmin (PSDB), além da deputada federal Rosa Neide (PT), do deputado estadual Valdir Barranco (PT), da primeira dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) e Aloísio Leite (PV). Para o Sindicato Rural de Sinop, a aliança teria a chancela do ex-governador Blairo Maggi.

“O apoio nefasto de dois candidatos que se dizem do agro visa apenas a dar suporte a um só grupo econômico, que iMaggina monopolizar o transporte e o mercado de milho, soja e algodão, tendo um de seus representantes um ex-senador. Esse apoio político de “Fávaro e Nerizão” revelam apenas que seus perfis não estão voltados ao Agro e à família brasileira, mas demonstra ação retrógrada e oportunista, que vem, de forma acintosa, desconstruir os avanços obtidos nos legítimos movimentos sociais do setor produtivo, envergonhando os produtores rurais que tanto trabalharam para esse Estado”, completa o texto.

NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato Rural de Sinop, a pedidos de seus associados, vem a público para comunicar seu repúdio com a atitude de apoio de Carlos Fávaro e Neri Geller à eleição de candidatos dos partidos dos trabalhadores. Como é de conhecimento público, o Partido dos Trabalhadores atua em conjunto e apoia o MST, organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas.

Ademais, o ex-presidiário candidato a Presidente já acena para o controle da imprensa, propriedades e, consequentemente, pretende tirar a liberdade da população brasileira impondo regime socialista como na Venezuela e em Cuba, tudo apoiado pelo Foro de São Paulo, organização politicamente criminosa fundada pelo ex-presidiário e Fidel Castro.

O apoio nefasto de dois candidatos que se dizem do agro visa apenas a dar suporte a um só grupo econômico, que imagina monopolizar o transporte e o mercado de milho, soja e algodão, tendo um de seus representantes um ex-senador. Esse apoio político de ‘Fávaro e Nerizão’ revelam apenas que seus perfis não estão voltados ao Agro e à família brasileira, mas demonstra ação retrógrada e oportunista, que vem, de forma acintosa, desconstruir os avanços obtidos nos legítimos movimentos sociais do setor produtivo, envergonhando os produtores rurais que tanto trabalharam para esse Estado”.

Ilson José Redivo

Presidente do Sindicato Rural de Sinop