Política Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 13h:43 | Atualizado:

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RASTEIRA POLÍTICA

Sem Maggi, PR tenta derrubar Jaime da chapa de Taques

 

Gazeta

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Jaime-wellinton

 

Com o anúncio do senador Blairo Maggi (PR), de que não vai disputar o governo do Estado nas eleições deste ano, a legenda republicana deverá manter a pré-candidatura do ex-prefeito de Água Boa (730 km a leste da Capital), o empresário Mauricio Tonhá. Segundo o presidente regional do partido, deputado federal, Wellington Fagundes, o PR gostaria e até insistia que Maggi fosse o candidato ao Palácio Paiaguás, pelo grupo da base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB). Mas, com a desistência, o partido manterá o nome de Tonhá. A liberação, segundo ele, tmabém mantém aberta possibilidade de composição com o grupo oposicionista.

Apesar de reforçar um nome para entrar na disputa para encabeçar a majoritária, a prioridade de Fagundes é sua candidatura ao Senado Federal. O republicano, em 2010, teve que abrir mão de seu projeto, para dar o espaço a Blairo Maggi. Neste ano, ele pretende emplacar sua candidatura dentro do arco.

A candidatura de Fagundes segue viva, sobretudo após a desistência de Silval em deixar o Executivo. Com a especulação girando em cima do nome de Maggi e se fato ele viesse a disputar, provavelmente Wellington, teria que ir a reeleição na Câmara Federal, pois o arco de aliança, que conta com 12 partidos, não permitiria a legenda republicana ter duas vagas na majoritária. Mas o cenário dentro do grupo da base vem favorecendo Fagundes a conseguir se lançar de vez à senatoria.

Mesmo assim, o PR vem ampliando diálogos. O partido está timidamente se aproximando do grupo de oposição, liderado pelo senador e pré-candidato ao governo, Pedro Taques (PDT). Questionado se com a decisão de Maggi o PR poderá ir, de fato, entrar na coligação do pedetista, Fagundes foi cauteloso e disse que “não necessariamente”. Ele destacou que o partido continua mantendo os diálogos. Os parlamentares do PR se reunirão hoje para debater o posicionamento de Blairo, as pré-candidaturas do partido e os rumos que a legenda deverá tomar, agora com este novo cenário eleitoral.

"O PR queria que ele fosse o nosso candidato ao governo, mas temos que respeitar a decisão e o posicionamento dele. Maggi candidato é uma situação, ele não candidato é outra. Agora, vamos voltar a trabalhar o nome do Maurício Tonhá e o grupo deverá debater os nomes que aí estão. Minha candidatura é consenso dentro do meu partido, mas não vamos definir nada, hoje serão apenas discussões. Nós (PR) vamos continuar os diálogos com os outros partidos também".

A decisão do senador em não entrar na disputa decepcionou todo o arco de aliança, que almejava a sua candidatura. Até mesmo o próprio governador, que nunca se referiu duramente ao seu antecessor, criticou na sexta-feira (02), o posicionamento do republicano. 

Fagundes por sua vez, ponderou que o posicionamento de Blairo deve ser respeitado. Ele destacou que com o senador candidato, o cenário eleitoral seria totalmente diferente. O arco dependia do republicano para fazer a logística do grupo, na chapa majoritária. Agora, os partidos que compõe o arco, PMDB, PSD, PP, PR, PC do B, PT, PSC, PRP, PROS, PSL, PTC, PEN terão que escolher entre os nomes que já estão postos dentro do grupo, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), o ex-magistrado federal, Julier Sebastião (PMDB) e o vice-governador, Chico Daltro (PSD) e Maurício Tonhá. Uma reunião deverá acontecer na noite desta segunda-feira (05), entre as lideranças de cada partido.





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