O governador Silval Barbosa (PMDB) aparece como o 4º pior governador do Brasil, conforme pesquisa do instituto Ibope divulgada na quarta-feira (17) pela Rede Globo e pelo jornal Estado de S. Paulo. O peemedebista ocupa a 24ª posição dos 26 Estados e mais o Distrito Federal que compõem a República Federativa do Brasil.
A avaliação final leva em consideração a subtração dos índices de “ótimo e bom” e “ruim e péssimo”. O governador de Mato Grosso obteve 37% de ‘ruim e péssimo e 17% de ‘ótimo e bom’. A pesquisa ainda mostra que 39% dos entrevistados avaliaram como regular a atual gestão
O desempenho de Silval perante à opinião pública é considerado melhor somente em relação a outros quatro governadores, superando o Distrito Federal, Amapá e Rio Grande do Norte.
A pesquisa ouviu 3.010 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança utilizado é de 95% e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo nº BR-00657/2014.
Após optar pela permanência no cargo e não concorrer nas eleições deste ano, Silval Barbosa anunciou ontem (17), após receber o prefeito Mauro Mendes (PSB) em seu gabinete, que vai abandonar a política para cuidar meramente de projetos pessoais.
Na ocasião, Silval disse que não teme as críticas da oposição e que a história se encarregará de provar os resultados de sua gestão enquanto governador de Mato Grosso por quatro anos. “O Blairo Maggi foi um excelente governador e quando deixou o mandato quiseram transparecer que o Estado estava caindo. Falavam em Mato Grosso 80% equipado e 20% roubado e irregularidades em cartas de crédito. Tudo não passou de denúncias infundadas. Tenho certeza que o tempo vai mostrar o quanto me empenhei em contribuir para o Estado”, comparou.
Um dos legados que Silval mais dá valor são as obras da Copa do Mundo. “Eu poderia me concentrar somente em 5 obras como exigia a matriz de responsabilidade assinada com a FIFA. Mas, aproveitamos a oportunidade de Cuiabá na Copa do Mundo para construir uma nova Capital com viadutos, trincheiras e novos corredores para facilitar o tráfego de veículos”.
LUIZ FERNANADO
Quinta-Feira, 18 de Setembro de 2014, 15h57