Política Sábado, 08 de Março de 2014, 09h:19 | Atualizado:

Sábado, 08 de Março de 2014, 09h:19 | Atualizado:

PERMANÊNCIA NO CARGO

Silval deve coordenar campanha de Dilma em MT

 

Da Redação

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Uma reunião entre o governador Silval Barboosa (PMDB) e os ministros Aloizio Mer-cadante (Casa Civil) e José Eduardo Car-dozo (Justiça) colocou em pauta a questão da sucessão em Mato Grosso e reafirmou a decisão da presidente Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores em ter apenas um palanque presidencial e acabou disparando uma série de entendimentos que deverão levar o governador a antecipar seu futuro político para antes do prazo legal, que é de 05 de abril ou seis meses antes do pleito para desincompatibilização.

Assim como os partidos da base aliada em Mato Grosso, o Palácio do Planalto ainda espera reverter a disposição do senador Blairo Maggi (PR) em não disputar a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), mesmo que para o ex-presidente Lula e para a presidente Dilma Rousseff, Maggi tenha sinalizado em se empenhar e se dedicar pela reeleição presidencial e pela conquista do Governo do Estado por um nome do arco de alianças, que hoje está dividido entre Lúdio Cabral e Julier Sebastião da Silva pelo PT; o vice-governador Chico Daltro pelo PSD; o suplente de senador que assume semana que vem o mandato, Cidinho Santos e o ex-prefeito Maurício Tonhá, ambos do PR.

O fato de Silval Barbosa antecipar sua decisão é importante para que os partidos aliados construam apenas uma candidatura, já que nos últimos dias ganhou corpo as discussões internas entre os nove partidos governistas, PMDB, PT, PR, PSD, PP, PROS, PCdoB, PSC e PRB vislumbrando a possibilidade de se ter mais de um candidato ao governo do Estado pelo arco de alianças de olho num eventual 2º turno das eleições para o Governo do Estado, fato inédito, já que em Mato Grosso foram registradas apenas eleições de segundo turno para presidente da República em 2002, 2006 e 2010 e para prefeito de Cuiabá em 2004, 2008 e 2012. 

Silval sinalizou para os principais secretários que formam o núcleo duro do Governo do Estado que nos próximos dias esgotará todos os entendimentos possíveis quanto ao seu futuro político, sinalizando nas entrelinhas que deverá permanecer à frente do governo do Estado até o final para concluir as principais obras, contribuir com o processo eleitoral pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e para assegurar reais chances do arco de alianças eleger também seu sucessor. 

Os ministros pediram ao governador que coordene o processo sucessório da melhor maneira possível sem a necessidade de se atropelar nenhum dos partidos aliados, ou seja, o nome que reunir as melhores condições para disputar contra a oposição deverá ter o apoio de todos os demais partidos para se consolidar o processo eleitoral.

 Em assumindo a coordenação da campanha presidencial, Silval Barbosa permanece até o final de sua gestão em 31 de dezembro deste ano e se esforça dentro do novo prazo para conseguir concluir a maioria das obras antes do processo eleitoral, que deverá ser deflagrado próximo do final da Copa do Mundo que vai de 12 de junho até 13 de julho. Segundo o Calendário Eleitoral, os partidos tem até 30 de junho para realizarem suas convenções.

 





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Comentários (1)

  • Nego Preto

    Sábado, 08 de Março de 2014, 21h53
  • No pleito passado, Dima levou tinta em Mato Grosso. Quem estava \"coordenando\" eram Blairo Maggi e Pagot. Se daquela vez, a presidenta não logrou êxito, agora é que não vai arrumar nem pro café. Para Silval conseguir fazer bonito é preciso que inaugure o VLT até dezembro, conserte a segurança pública, melhore em 1000% a saúde pública, dê condições de tráfego nas MTs, esqueça esse negócio de concessão de rodovia... difícil, né?
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