Política Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14h:30 | Atualizado:

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FARRA NO PAIAGUÁS

Silval vende área de escola perto de shopping por apenas R$ 590 mil

Terreno tem 3,7 mil metros e estaria avaliado em R$ 4,1 milhões

RAFAEL COSTA
Da Redação

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O Ministério Público Estadual (MPE) apura a suspeita de irregularidades cometidas na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) na venda de um terreno de 3,770 mil metros quadrados que antes abrigava a Escola Estadual José Magno. Localizado em uma das áreas mais valiosas de Cuiabá, no bairro Duque de Caxias, o terreno foi vendido pelo Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) pelo valor de apenas R$ 590.341,94 mil a empresa FS Properties Empreendimentos Imobiliários LTDA, fundada em 10 de abril de 2012.

A quantia é considerada irrisória. Conforme levantamento feito pelo FOLHAMAX junto a corretores de imóveis, foi estipulado que o metro quadrado naquela região vale em média R$ 1,1 mil.

Assim, o terreno de 3,770 mil metros quadrados valeria R$ 4,150 milhões e faz divisa com uma área da Cohabita Construções LTDA. A área está na avenida Lavapés a cerca de 100 metros do shopping Goiabeiros, o mais elitizado do Estado.

Segundo a Receita Federal, a FS Properties Empreendimentos Imobiliários está localizada na avenida Castelo Branco, número 1389, no bairro Águra Limpa, em Várzea Grande. O procurador da empresa, de acordo com investigações iniciais dos promotores, é Bruno Simoni.

Nos bastidores, especula-se que esta empresa teria relações diretas com um empreiteiro investigado na "Operação Ararath" e com profundas ligações com o governador Silval Barbosa. Toda documentação que formalizou a venda do terreno é assinada por Silval Barbosa e também pelo ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto.

A escola José Magno foi demolida em 2008 pelo ex-secretário de Educação à epoca da gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR), o executivo Luiz Antônio Pagot (PTB), que alegou que o prédio poderia desmoronar a qualquer momento. Então, um prédio no bairro Goiabeiras foi alugado pela Seduc para que os alunos da José Magno fossem transferidos até que um novo prédio fosse construído no mesmo local, sendo que, ao invés de uma nova edificação, o terreno foi vendido.

OUTRO CASO

A doação de terreno feita pela gestão do ex-governador Silval Barbosa tem sido minuciosamente analisada pelos promotores de Justiça. Há suspeitas de que lotes milionários foram vendidos por valores irrisórios para pagamento de dívidas. 

O juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, Luiz Aparecido Bortolucci, suspendeu em caráter liminar a venda de uma área de terra pertencente ao Estado de 72,3 mil metros quadrados ao empresário do ramo de factoring, Jânio Vargas de Pinho. O imóvel em questão está localizado nas proximidades do Hospital do Câncer na Avenida do CPA e está avaliado em quantia superior a R$ 10 milhões. 





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Comentários (11)

  • Professor

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 21h46
  • Escola pública tem q ser em bairro carente junto c quem precisa e não lado de shoping goiabeiras q só tem filho de rico. Ridículo querer escola num lugar desses.
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  • ROBERTO RUAS

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 19h36
  • Esse "siuvau" só tinha a cara de besta mesmo hein? Cada dia um rolo novo aparece. Quem comprou esse terrenão "pagô" quase nada né ? Um negócio só para amigos do rei mesmo.
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  • ANDRE

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 18h31
  • E SILVAL.VOSMECÊ TA ATOLADO NUMA MALDIÇÃO, QUE SO A CAMPANHA DA TERÇA DO MILAGRE URGENTE PARA TE SALVAR. POIS NÃO HÁ MALDIÇÃO SEM CAUSA
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  • 171

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 17h23
  • Sinval você não tem nenhum terreno aí para me vender????? A comissão é boa.
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  • Moradora Bairro Duque de Caxias

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 17h17
  • Situação vergonhosa, a escola José Magno esteve por muitos anos nesse local, atendendo a população dos bairros Duque de Caxias, Santa Rosa, Ribeirão do Lipa, etc. Ocorre que apesar do bairro ser de classe média/média alta, não são todos que moram nestes bairros que podem pagar uma escola particular, ao invés de reformar a escola, melhorar a estrutura demoliram a escola, atualmente a escola está instalada num prédio pequeno sem as condições necessárias para atender a população. Sugiro que todos os filhos de políticos estudem em creches e escolas públicas, quem sabe assim toda a população terá uma educação de qualidade, aliás questiono se os atuais políticos um dia já não estudaram em escolas públicas?
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  • luiz

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 16h49
  • só sei de uma coisa, esse silval saiu tão rico deste governo que nunca mais precisa fazer nada na vida a não ser ficar vendo o dia passar.....
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  • Carlos barros

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 16h20
  • Não foi só essa área na morada do ouro ,na avenida. Antártica, A V.das torres foram dado de graça para laranja do Presidente do Intermat e Silval Barbosa.
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  • Luiz Antonio Pagot.

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 15h59
  • Não é verdade que determinam que a Escola fosse demolida. Somente fui Secretårio de Educação no período de primeiro de Janeiro de 2007 até onze de maio de 2007. Porém, a Escola foi interditada por insalubridade. Um prédio de péssima conservação, inadequado a qualquer atividade, principalmente de ensino. Com professoras e alunos sofrendo horrores. Quanto a outras providências foram de responsabilidades de outros gestores. Pagot.
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  • Carlos Coimbra

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 15h14
  • Por que ninguém denuncia a doação de uma grande área no Centro Politico Administrativo para a construção da sede do SINDIFISCO? Qual é a função social desta doação? Para mim, isto é improbidade administrativa, já que esta doação não somente é imoral como ilegal.
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  • CARLOS PEREIRA

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14h59
  • A JUSTIÇA TEM QUE COLOCAR ESSAS PESSOAS NA CADEIA, TEM QUE FAZER COM QUE DEVOLVAM CADA CENTAVO, ISSO É ROUBO, SÃO PIORES QUE ASSALTANTES DO NOVO CANGAÇO, SIMPLESMENTE DINAMITARAM O ESTADO DE MT.
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  • Alaor Teixeira

    Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14h41
  • Esses são apenas 2 casos que descobriram. Com certeza existem algumas dezenas de outros. Sugiro uma CPI na Câmara e AL para fazer um pente fino nisso tudo. Acordem Vereadores, deputados, MP e TCE.
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