O Ministério Público Estadual (MPE) apura a suspeita de irregularidades cometidas na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) na venda de um terreno de 3,770 mil metros quadrados que antes abrigava a Escola Estadual José Magno. Localizado em uma das áreas mais valiosas de Cuiabá, no bairro Duque de Caxias, o terreno foi vendido pelo Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) pelo valor de apenas R$ 590.341,94 mil a empresa FS Properties Empreendimentos Imobiliários LTDA, fundada em 10 de abril de 2012.
A quantia é considerada irrisória. Conforme levantamento feito pelo FOLHAMAX junto a corretores de imóveis, foi estipulado que o metro quadrado naquela região vale em média R$ 1,1 mil.
Assim, o terreno de 3,770 mil metros quadrados valeria R$ 4,150 milhões e faz divisa com uma área da Cohabita Construções LTDA. A área está na avenida Lavapés a cerca de 100 metros do shopping Goiabeiros, o mais elitizado do Estado.
Segundo a Receita Federal, a FS Properties Empreendimentos Imobiliários está localizada na avenida Castelo Branco, número 1389, no bairro Águra Limpa, em Várzea Grande. O procurador da empresa, de acordo com investigações iniciais dos promotores, é Bruno Simoni.
Nos bastidores, especula-se que esta empresa teria relações diretas com um empreiteiro investigado na "Operação Ararath" e com profundas ligações com o governador Silval Barbosa. Toda documentação que formalizou a venda do terreno é assinada por Silval Barbosa e também pelo ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto.
A escola José Magno foi demolida em 2008 pelo ex-secretário de Educação à epoca da gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR), o executivo Luiz Antônio Pagot (PTB), que alegou que o prédio poderia desmoronar a qualquer momento. Então, um prédio no bairro Goiabeiras foi alugado pela Seduc para que os alunos da José Magno fossem transferidos até que um novo prédio fosse construído no mesmo local, sendo que, ao invés de uma nova edificação, o terreno foi vendido.
OUTRO CASO
A doação de terreno feita pela gestão do ex-governador Silval Barbosa tem sido minuciosamente analisada pelos promotores de Justiça. Há suspeitas de que lotes milionários foram vendidos por valores irrisórios para pagamento de dívidas.
O juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, Luiz Aparecido Bortolucci, suspendeu em caráter liminar a venda de uma área de terra pertencente ao Estado de 72,3 mil metros quadrados ao empresário do ramo de factoring, Jânio Vargas de Pinho. O imóvel em questão está localizado nas proximidades do Hospital do Câncer na Avenida do CPA e está avaliado em quantia superior a R$ 10 milhões.
Professor
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 21h46ROBERTO RUAS
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 19h36ANDRE
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 18h31171
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 17h23Moradora Bairro Duque de Caxias
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 17h17luiz
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 16h49Carlos barros
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 16h20Luiz Antonio Pagot.
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 15h59Carlos Coimbra
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 15h14CARLOS PEREIRA
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14h59Alaor Teixeira
Segunda-Feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14h41