O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, prorrogou mais uma vez o inquérito da Operação Sisamnes, que apura um suposto esquema de venda de decisões judiciais e vazamento de informações sigilosas envolvendo magistrados, políticos e advogados em tribunais estaduais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou o surgimento de novos indícios e a necessidade de aprofundamento das investigações.
Essa é a segunda vez que a Polícia Federal pede para adiar a conclusão do inquérito, sob alegação de que o avanço das investigações demonstram que existia um possível sistema de corrupção consideravelmente mais sofisticado e complexo, de vazamento de decisões judiciais em troca de obtenção de vantagens indevidas. A PF ainda alega que os trabalhos investigativos de análise financeira, ainda em andamento, ‘revelaram indícios de fatos com potencial de alterar profundidade das hipóteses criminais’.
Além de prorrogar as investigações, Zanin decidiu centralizar sob sua relatoria a Operação Máximus, anteriormente conduzida no STJ pelo ministro João Otávio de Noronha.
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Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025, 09h25