Política Quinta-Feira, 28 de Dezembro de 2017, 23h:16 | Atualizado:

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GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

STJ revoga prisão, mas PM acusado de grampos segue detido no CCC

Ministro estendeu HC concedido aos outros investigados na "Operação Esdras" a Gérson Correa

GILSON NASSER
Da Redação

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O Superior Tribunal de Justiça revogou na tarde desta quinta-feira (28) a prisão preventiva expedida contra o cabo da Polícia Militar, Gérson Luiz Ferreira Correa Junior, na “Operação Esdras”. Todavia, ele seguirá preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), já que possui um outro mandado de prisão. 

A defesa do cabo da PM requereu ao ministro Mauro Campbell a extensão dos habeas corpus concedido aos demais investigados na operação, no dia 31 de outubro. O pedido também pedia a soltura dele na prisão decretada em maio deste ano, por conta das investigações dos grampos ilegais.

Na decisão, o magistrado acolheu parcialmente os pedidos da defesa. Apenas a prisão referente a “Operação Esdras”, que apura caso de obstrução a Justiça por parte dos investigados nos grampos ilegais, foi revogada pelo ministro.

“Estender os efeitos da decisão que beneficiou os demais investigados nos autos do Inquérito Policial nº 87132/2017, de modo a revogar apenas a prisão preventiva do requerente “que foi decretada nos autos do processo nº 126323/2017, impondo-lhe ainda, as mesmas medidas cautelares diversas da prisão aplicadas aos demais investigados”, diz a decisão.

Na “Operação Esdras”, Gérson Correa foi acusado de esconder o equipamento que armazenava as conversas clandestinas gravadas pelo grupo suspeito de grampos ilegais. A revelação foi feita pelo empresário José Marilson da Silva, que havia sido preso na operação, mas foi solto após colaborar com as investigações.

O cabo da PM já se encontrava detido desde maio deste ano acusado de ser um dos principais operadores do esquema no Estado, ao lado do coronel Zaqueu Barbosa, ex-comandante da PM, que também está preso.

Zaqueu ingressou, no último dia 15 de dezembro, com pedido de reconsideração de um habeas corpus que não foi analisado pelo STJ porque o inquérito "desceu" para o Tribunal de Justiça. Todavia, ele não foi analisado e a expectativa é de que uma decisão ocorra apenas após o fim do recesso no STJ.

HC NO TJ

Ao confirmar a decisão favorável na “Operação Esdras”, a defesa do cabo Gérson Correa informou que irá ingressar, ainda no plantão judiciário, com pedido de liminar junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso para tentar liberá-lo da prisão. Isso porque, o Inquérito Policial Militar (IPM) que baseou sua prisão, e a de Zaqueu Barbosa, já retornou a Justiça Estadual por decisão de Mauro Campbell.

A defesa acredita que a postura colaborativa do cabo da PM em seu último depoimento na Polícia Civil, já durante as investigações da “Operação Esdras”, pode lhe ser favorável. Na ocasião, o cabo informou que participou do esquema, que foi montado no ano de 2014 para “monitorar” pessoas ligadas as campanhas adversárias do governador Pedro Taques.

Segundo Gerson, o esquema foi “financiado” pelo ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, que pagou R$ 50 mil para compra do equipamento. Ele apontou ainda os coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco como integrantes do grupo.

OPERAÇÃO ESDRAS

A operação Esdras foi deflagrada em 27 de setembro deste ano pela Polícia Civil. Ela apurou um esquema de obstrução a Justiça na investigação dos grampos ilegais no Estado.

Tiveram as prisões decretadas os ex-secretários de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira Junior; de Segurança Pública, Rogers Jarbas; da Casa Civil, Paulo Taques; da Casa Militar, Evandro Lesco; o major Michel Ferronato; o sargento João Ricardo Soller; o empresário José Marilson dos Santos; e a personal trainner Hellen Cristy Lesco. Posteriormente, com a colaboração de José Marilson, o cabo Gérson Correa teve a prisão decretada.

Eles são acusados de criarem um plano para gravar o desembargador Orlando de Almeida Perri, então relator do caso dos grampos ilegais no Estado. Segundo as investigações, o grupo cooptou o tenente-coronel José Henrique Costa Soares, escrivão do Inquérito Policial Militar sobre os grampos, para gravar as reuniões com Orlando Perri. O objetivo era obter alguma declaração, ou frases, que pudessem levantar sua suspeição.

Uma câmera chegou a ser instalada na farda do tenente-coronel. Porém, ele recuou da ideia e resolveu delatar o esquema na Polícia Civil. Diante disso, foram deflagradas as prisões.

 





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Comentários (7)

  • Mato-grossense de boa

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 15h09
  • Cuiabana Revoltada, vc da pra todo mundo? Pra ficar revoltada assim é porque aprontou muita putaria. Quem não rouba, cheira nem puteia não ta nem ai com esse caso. Mas parece que não é o seu caso.
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  • Pedrinho malvadeza

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 11h50
  • Ou se prende tds ou se solta a tds,já q virou pizza,não tem razão de ninguém mais ficar preso,enquanto isso lapelas bandas do paiaguas........., alívio Geral.2018 tem mais grampolandia
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  • Jango

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 11h16
  • Minha pizza eu quero de marmelada de fruta tipica da região.
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  • Rocky

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 10h44
  • Pizza
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  • Rambo

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 07h11
  • Pizza
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  • Cuiabana revoltada

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 03h10
  • Bando de vagabundos que deveriam estar presos. Porcos imundos que ficavam invadindo a privacidade dos mato-grossenses para futuramente chantagear as vítimas. Todos esses Crimes praticados por secretários do governo PEDRO TAQUES, o arrogante dono da razão e que se considera acima de tudo e todos.
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  • Cuiabano

    Sexta-Feira, 29 de Dezembro de 2017, 02h05
  • Este puxa saco tem que mofar na cadeia e ser excluído.... CORONEL PRESO CHAMA PRAÇA DE CABEÇA DE PIÇA....SERA PORQUE
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