Política Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2015, 23h:57 | Atualizado:

Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2015, 23h:57 | Atualizado:

CRISE ECONÔMICA

Taques anuncia novos cortes no Estado

 

MARCOS LEMOS
Diário de Cuiabá

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TAQUES-LUCAS

 

Mesmo com um desempenho superavitário entre as previsões de receitas que, no entanto, têm sido insuficientes para fazer frente às despesas, o governador Pedro Taques (PSDB) determinou uma nova revisão nos gastos públicos para enxugar ainda mais as despesas de custeio da máquina pública, principalmente no último quadrimestre do seu primeiro ano de governo. “A palavra de ordem é austeridade para se manter as políticas públicas de interesse da sociedade por saúde, educação, segurança, ação social e obras estruturantes. Mato Grosso vai vencer os obstáculos, pois sua natureza é de prosperidade e de fartura, nosso papel será fazer as coisas com transparência, honestidade e a correta aplicação do dinheiro público para fomentar o desenvolvimento, gerar riquezas e proporcionar uma vida melhor para todos”, disse o governador Pedro Taques, reafirmando que é um otimista e acredita no futuro de Mato Grosso e do Brasil, “desde que eles estejam nas mãos certas”, pregou o chefe do Executivo. 

A ideia é centrar todos os esforços, no sentido de reduzir, ainda mais o deficit encontrado da gestão anterior, que quase atingiu a soma de R$ 2 bilhões. “Trabalhamos para zerar o deficit ainda neste ano, mas com a crise econômica no governo federal, que já sinalizou por um orçamento deficitário em 2016, a falta de compromissos com as obrigações da União para com Mato Grosso é provável que ainda tenhamos um deficit entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões”, disse o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin. 

O titular do caixa do Tesouro sinaliza que a política de austeridade está buscando reduzir drasticamente o deficit, aliado com a falta de planejamento que foi elaborado na gestão anterior. “Esses critérios que elenco aqui, que é a redução do deficit, a revisão de valores de contratos, a reforma administrativa e a transparência nos números do Tesouro do Estado é que me permite dizer que estaremos em 2016 equilibrados e dentro da correta relação da receita com as despesas, ou seja, gastar o que se arrecada e nada mais”, explicou Paulo Brustolin. 

O governador Pedro Taques reconheceu que a situação seria muito melhor caso o governo federal tivesse honrado o que assumiu de compromissos, como o repasse do Fundo de Exportação e inclusive em relação aos empréstimos já autorizados, mas não concretizados justamente por falta de aval da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Na semana passada, venceu o prazo de pagamento do FEX deste ano e nem o do ano passado ainda foi pago. “Repito novamente que a população não quer saber de reclamações, quer solução para os problemas e de um governo que trate com transparência e honestidade o dinheiro público, aplicando o mesmo em prol da maioria da sociedade”, disse o governador tucano, convicto de que o ano de 2015 está sendo uma experiência de gestão do que não se deve fazer a frente de uma administração pública, fazendo menção ao governo anterior ao seu do peemedebista Silval Barbosa. 





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Comentários (1)

  • Jos? de Sousa

    Terça-Feira, 01 de Setembro de 2015, 09h21
  • SO DE NÃO ROUBAR E APLICAR CERTO OS RECURSOS É O QUE A SOCIEDADE ESPERA E NÃO PASSA DE OBRIGAÇÃO.
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