Política Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 12h:00 | Atualizado:

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NOVATO NO NINHO

Taques diz que filiação no PSDB insere MT no cenário nacional

 

Da Redação

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O governador Pedro Taques (PSDB), em sua primeira declaração como filiado do PSDB, afirmou que a opção pelo partido também foi pensando no crescimento de Mato Grosso. Segundo ele, aderir a um partido com a musculatura do PSDB, que é a principal legenda de oposição ao Governo Federal, insere o Estado nas grandes discussões em nível nacional.

“A ideia é que Mato Grosso tenha uma representatividade nacional. Mato Grosso ajuda muito o Brasil, sustenta a balança comercial, mas o Brasil precisa ajudar mais Mato Grosso. E em um partido do tamanho do PSDB, e com a história do PSDB, poderemos caminhar por outras trilhas”, disse o governador em entrevista a Rádio Capital FM.

Taques disse que discutiu seu futuro político com diversas lideranças nos últimos meses e recebeu apoio para ingressar no “ninho tucano”. Ele citou também afinidade com a legenda e lembrou que apoio o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições presidenciais de 2014, contrariando o PDT, seu partido à época, que fez parte do arco de aliança da presidente Dilma Roussef (PT), que conquistou a reeleição. 

“Não foi uma decisão açodada, foi uma decisão pensada. Todos sabem que, em 2014, ao contrário da recomendação partidária, nós fizemos fileiras em Mato Grosso para apoiar o então presidenciável Aécio Neves. Mas a decisão ocorreu somente após ouvir os prefeitos, vereadores e lideranças do PDT e também de outros partidos”, assinalou.

Convidado para ingressar no PSB, o governador colocou que comunicou a decisão ao prefeito Mauro Mendes (PSB), principal entusiasta de sua adesão a legenda socialista. Ele pontuou que a decisão de não aderir a sigla não deve influenciar em alianças futuras com o prefeito. “O Mauro é nosso companheiro desde 2010, quando iniciamos a nosso caminhada. Em 2012, estivemos juntos; em 2014, também. E temos um grupo político no Estado. Eu recebi convite dele e de vários amigos do PSB e achei por bem comunicar ao prefeito, que é um amigo e companheiro”, explicou.

Sobre o fato de migrar para uma legenda de oposição ao Governo Federal, o governador acredita que não sofrerá retaliações, principalmente na liberação de recursos. Para ele, os gestores ignoram as siglas partidárias assim que tomam posse. “Não vejo como alguém que possa chegar à Presidência da República, ao Governo de um Estado, e ter sentimentos outros que não os de ajudar os municípios em relação ao Estado, e os Estados em relação à União. Quando recebo um prefeito ou um vereador, não quero saber de qual partido ele é, se me ajudou na eleição. Quero saber se ainda existem mato-grossenses que querem e precisam de concretização de políticas públicas”, frisou.

 

 





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Comentários (12)

  • RAUL

    Quinta-Feira, 20 de Agosto de 2015, 09h06
  • bananinha de bulicho.... enganador... cheque sem fundo... porcaria... e o pior de tudo que ele sabe muito bem onde esta se metendo...
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  • maia

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 22h53
  • Esse governador é simplesmente ridículo!Nao conhece nem a constituição...o interesse publico esta acima do particular!
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  • s?rgio

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 19h14
  • Essa é para a turma Manipulada da direita, pois toda a esquerda tem ciência e provas de que FHC e o Plano Real foi um blefe! O Plano trouxe, juntamente com as políticas neoliberais, elevados custos relativos à estagnação econômica, bem como os relativos ao endividamento público. Na homenagem do Senado os oradores tentaram sucessivamente vincular o sucesso do Real ao próprio governo FHC e suas políticas neoliberais. Nessa tentativa, os oito anos de FHC, no pós-Real foi “reinventado” como um período de estabilidade monetária e financeira para o país. Vejamos como o exame das variáveis de taxa de inflação, taxa cambial e taxa de juros mostram como os governos FHC não trouxeram nenhuma estabilidade à economia, nem mesmo a monetária. Restabelecendo a história: a continuidade da instabilidade monetária pós-Real Comecemos pela suposta estabilidade monetária. O que se alega é que o Plano Real, além de eliminar a hiperinflação, criou uma moeda de valor estável, o que já se revelou nos oito anos dos governos FHC. Primeiro vejamos como o Plano Real funcionou. A ideia do Plano na verdade nada teve de original: depois de alinhar os preços com a URV (unidade referencial de valor, essa sim uma boa ideia), apenas atrelou a nova moeda, o real, ao dólar, praticamente ao par (um por um). Com isso houve uma súbita valorização da nova moeda, tornando os bens importados ainda mais baratos. O custo da manobra, no entanto, foi a imediata supervalorização da moeda, acompanhada por uma elevação das taxa de juros a níveis estratosféricos (na virada de 1994/95 chegou a 60% ao ano) para atrair dólares. No entanto, a taxa de inflação pós-real se manteve longe da estabilidade. Em 1995, a taxa foi de 22%, e continuou variando 9% ao ano, em média, até 2002. No primeiro governo, a inflação já tinha acumulado 43%. Somando os dois governos, o acumulado chegou a 100%. E pior, ao acabar o período, em 2002, a taxa tinha voltado a uma inflação de dois dígitos, marcando 12,5% e subindo. Só para comparar, o acumulado de oito anos de Lula foi de 56% e os quatro de Dilma chegaram a 27%. Essas elevadas taxas de inflação prejudicaram a estabilidade cambial, desafiando até a incrível taxa de juros real adotada, que terminou gerando apenas riqueza financeira para os mais riscos e reduzindo o investimento produtivo. Restabelecendo a história: instabilidade e colapso cambial Analisemos agora o comportamento da taxa de câmbio. Ela afeta ao mesmo tempo a moeda, o crédito e o nível de atividade econômica. E, nas economias periféricas, é uma variável que é capaz de levar um país à bancarrota. Com o real atrelado ao dólar, a taxa cambial iniciou 1995 em R$ 0,84 o dólar, uma taxa muito valorizada, como já vimos, para deter a hiperinflação. Mas junto com os preços das importações, também caiu a produção interna e abriu-se um déficit crescente nas contas externas. Essas contradições do Plano Real impediram a manutenção estável do câmbio, que foi sendo desvalorizado continuamente até já ter perdido 43% de seu valor até 1998. Como a taxa inflacionária manteve-se maior que a desvalorização do câmbio, o governo acabou por não conseguir controlar nem o câmbio, nem o déficit externo e nem o fluxo especulativo de dólares atraído pelos juros estratosféricos. E sobreveio a debacle. Em janeiro de 1999, o Brasil quebrou pela primeira vez na mão de FHC. As reservas em dólares se evaporaram e o real se desvalorizou, com sua taxa chegando até quatro reais por dólar. Sumiram os dólares, ficamos sem crédito externo para manter as importações, mas as dívidas cresceram. O país só saiu da bancarrota graças a empréstimos do governo americano e outros apoiados pelo FMI. A maxidesvalorização em 1999 acabou por atingir 40%. O governo brasileiro e sua moeda não tinham mais confiança externa. Muito longe já estávamos de qualquer estabilidade monetária e financeira. Porém, um novo desastre já estava a caminho. A economia estagnada, uma moeda nacional com valor instável, sempre com tendência de queda, e baixo nível de reservas tornaram o Brasil outra vez alvo fácil da especulação cambial. A partir de maio de 2002, sobreveio novo ataque especulativo contra o real. E o Brasil quebrou pela segunda vez na mão de FHC. De novo, nossa moeda se desvalorizou fortemente, chegando a mais de três reais o dólar. Ficamos mais uma vez sem dólares e sem crédito externo. Outra vez o governo FHC e o Banco Central perderam o controle monetário e cambial. A salvação veio com o FMI: outro financiamento de emergência foi arranjado, muito maior que o de 1999. Mas dessa vez ele veio o junto a exigência de monitoramento trimestral, tendo em vista o descrédito da economia e do governo. A incrível taxa de juros estratosférica Por fim temos a variável da taxa de juros. Foi exatamente nos primeiros anos do Plano Real que nossa economia se consolidou como a campeã mundial de taxas de juros reais elevadas e perenes. Passamos a ser a economia bizarramente mais juros-dependente do mundo. Uma rara anomalia que bem longe está de qualquer definição de estabilidade financeira. A parte mais pesada da herança deixada ao Brasil pelas políticas neoliberais de FHC. As taxa Selic que iniciou 1995 a 60% ao ano, só caiu abaixo de 40% em 1998. E abaixo de 30% ao ano em meados de 1999. Em apenas dois anos os credores da dívida pública federal dobraram seu investimento, e em quatro anos o quintuplicaram. O total da dívida pública líquida se multiplicou durante oito anos, saindo de apenas 37% do PIB, em 1994, para mais 60% em 2002. Nunca um país viu sua dívida pública subir dessa forma em tempos de paz. A conjunção de elevadas taxa reais de juros, instabilidade econômica e vasta fraude bancária detonou, em 1997, a maior crise bancária do século 20. Neste ano, três dos dez maiores bancos do país quebraram (Banco Nacional, Mercantil de Minas e Bamerindus). O que desencadeou também o maior resgate público de investimentos privados depositados já visto no Brasil. Uma realidade bem infeliz O país entregue ao governo Lula, em 2003, foi um país em situação de instabilidade cambial crônica, inflação em alta, sem crédito externo e sem reservas próprias de divisas. Os números desagradáveis aqui expostos contam uma história bem diferente da inventada “estabilidade monetária e financeira” trazida pelo Plano Real e vivida durante os governos FHC. Esses números são facilmente acessíveis em sites como Ipeadata, Banco Central e IBGE. Não são nem nunca foram secretos. Qualquer um pode obtê-los. Transformar essa verdade de oito anos de instabilidade monetária, colapsos cambiais e bancarrotas nacionais em uma rósea paisagem de estabilidade parece ir bem mais longe do que uma reinvenção da história, beira mais a simples fraude. Todo coxinha tem que ler este texto, pois muitos não vivenciaram este ciclo e foram enganados pela mídia que fez um pacto com FHC para dizer que ele foi o salvador da Pátria; puro blefe, pura fraude, pura enganação, pura covardia, de um homem que não merece o mínimo de respeito. Chegou ao ponto de ainda como Presidente da República e casado com dona Ruth ter um caso com uma jornalista da globo Brasília; Mirian Dutra com quem supostamente teve um filho. E a emissora esgoto ( globo ) chegou a transferir a jornalista para o exterior para abafar o caso. Este é o cidadão que hoje vem a público ( na globo é claro) dizer que Dilma tem que renunciar, este velho hipócrita, sem vergonha, sem moral, traíra, acha que todo Brasileiro é tolo e não sabe da sua verdadeira história!!!!!!!!!!!
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  • Jos? da silva

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 18h22
  • Vai entrar no cenario mesmo... Como um dos estados que menos recebe recursos do governo federal! Pedro, vc nao é estadista! Voce só tem interesses pessoais! O Estado estará em problemas!
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  • s?rgio

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 18h00
  • Quero ver se algum articulista de direita vai dizer que ele cometeu estelionato eleitoral. Se por acaso fosse um político do PT, estaria chovendo artigos recriminando a atitude do coitado, mas como são políticos de outros partidos; tudo normal , tudo é válido! Falar em articulistas onde anda o professor Juacy ( UFMT ) deve estar tão triste, apoiou tanto o golpe branco e depois do fracasso, nem mais uma linha ou será falta de assunto. Vai aí alguns temas que eu adoraria que PROFESSOR dissecasse: "Compra da Reeleição de FHC" " Mensalão do PSDB Mineiro" Trensalão do PSDB Paulista" "Contas no HSBC da Suíça" "Mesada de Aécio em Furnas" "Helicoca de sócio de Aécio no ES" "Aeroporto na fazenda do Titio de Aécio" é bom mudar o foco de vez em quando né professor. Abraços!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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  • fidedigno

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 17h46
  • MT vai alavancar de vez, agora. com a competência, honestidade e dedicação do Pedrinho, mais a força e apoio do PSDB a nivel nacional, Vamos avançar muito. Vamos respeitar a escolha do nosso Governador, como ele respeita a de todos. E não adianta compará-lo a velhos políticos. Entendam: a maneira de se fazer política no Estado mudou. acabou a roubalheira, descaso e incompetência.
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  • Fui de Taques!!!!

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 17h35
  • A decisão do PT(Pedro Taques) de filiar-se ao PSDB, somente demonstra que o novo é mais do mesmo. A mais de 10 anos, em um certo fevereiro de 2002, mato grosso fervilhava com as execuções patrocinadas pelo então comendador João Arcanjo Ribeiro, a época um mega empresário e maior financiador a juros módicos das campanhas de Antero Paes de Barros e de nosso Saudoso Dante Martins de Oliveira, ambos do PSDB. Certa feita o Diario de Cuiabá, acompanhava uma audiencia em que estavam presentes Dante, o Comandante da PM, Presidente da AL, Procurador Geral do MP e nosso pirilampo Pedro Taques. Este quando perguntado por um Jornalista do Periódico, como andava o combate ao crime organizado no Estado, ele correu os olhos nos presentes e disse: E mato grosso todo mundo sabe quem são os bandidos, se não prende! Ai e com as autoridades aqui ao meu lado. E como se não bastasse, ele vai para um partido cujo deputado Nilson Leitão foi algemado pela PF.......Vejo que falta ao nosso Governador e depositário por duas vezes de todas as minhas expectativas como eleitor, Seriedade e Firmeza, possui a coisa subiu a cabeça...
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  • Lazaro

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 17h28
  • Que tese ridícula senhor govenador. Se o PSDB fosse importante para MT, você não seria governador e sim um candidato legitimamente tucano. Francamente....
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  • carlos

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 15h11
  • Quer dizer que mudar de partido, pensando, sobretudo, no projeto politico pessoal, é "inserir Mato Grosso no cenário nacional"? Governador não existe no Brasil ideologia politica. Existe interesses pessoais. Você está convencido que o PSDB retornará ao poder federal em 2018, e por isso optou para migrar para esse partido. Pessoalmente, não há nenhuma surpresa, muito pelo contrário. Agora, para o estado de mato grosso para inserir no cenário nacional governador, deve melhorar a educação, a saúde e, resolvendo os problemas desses dois setores emblemáticos, a violência, com certeza, diminuirá. Portanto, a mudança de partido nada muda, porque as pessoas já sabem como será o seu governo. A sua sorte que os governos dos últimos 12 anos foram tão ruins, que, por pior que seja a sua administração, ainda será melhor do que os outros dois.
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  • Marcos

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 14h09
  • Desde quando partido político insere algum estado no cenário nacional. Tentando disfarçar a trairagem com seus colegas de partido e, principalmente, seus eleitores que votaram em um candidato do PDT e vai ter um governo tucano. Se o guru dele (FHC) chamou o governo Dilma de legal mas ilegítimo, tem toda razão. Mas qual a diferença deste que usa um partido político somente pra se eleger e logo pula pra outro? Faça uma pesquisa pra ver se seus eleitores concordam com isso?
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  • justus

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 14h04
  • Sinceramente, estava torcendo pra isso acontecer, quando o olho é maior que a barriga da congestão. a ganancia de poder é tão grande, a vaidade que o tombo vai ser maior que as torres gêmeas. aguardem para ver.
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  • s?rgio

    Quarta-Feira, 19 de Agosto de 2015, 13h58
  • Estão comemorando até filiação, como se isso fosse mudar algo no cenário nacional, se fosse num reduto Petista aí tudo bem, mas é aqui na província onde o PSDB sempre venceu. Não vejo porque tanta euforia o PT nunca venceu em Cuiabá e nem em MT, então para a esquerda esta filiação é insignificante, tanto é que o gato angora já tinha apoiado o cheirador Neves nas eleições de 2014. Agora vamos esperar para ver no que vai dar essa mistura de gato angora com tucano; tenho um palpite: GATUNO será?
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