Os gastos com a Arena Pantanal também foram questionados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT). Em seus relatórios, o órgão aponta uma redução estimada em R$ 15,8 milhões nas obras como resultado da desoneração de impostos como o Pis/Confins e ICMS.

De acordo com o TCE/MT, se tivesse feito um reenqua-dramento, este valor poderia ser economizado no orçamento final das obras do estádio. Outro aponta-mento do Tribunal seria um possível desvio de fina-lidade em um dos itens do projeto da Arena. O órgão não fala em desvio de recursos ou superfaturamento, porém, a antecipação de pagamento na instalação de estruturas é questionada.

Em outubro de 2013, um acordo intermediado pelo Ministério Público do Estado (MPE), entre a Secopa e a emprega Kango do Brasil, responsável pela implantação dos 42 mil assentos da Arena resultou em uma redução de R$ 1,5 milhão no contrato. Vencedora do primeiro pregão para realização do serviço, a Kango foi descredenciada pela anulação da licitação.

Na época, os valores cobrados pela empresa foram colocados em comparação a outras e considerados muito acima do mercado. Com a redução, a implantação das cadeiras que custaria R$ 19,6 milhões passou a ser R$ 18,3 milhões, com preço de R$ 340 por assento.

OUTRO LADO

Segundo a assessoria de imprensa da Secopa, as notificações do TCU e do TCE já foram recebidas pelo órgão. A partir de agora, a Secretaria trabalha em um posicionamento em relação a elas.