Novamente, o Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) adiou o julgamento dos Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs) e sindicâncias, contra 12 juízes de Mato Grosso, por falta de quórum. Na semana passada, dia 20, o Pleno adiou o julgamento pelo memso motivo. Na sessão desta quinta-feira (27), apenas 14 dos 28 desembargadores compareceu a sessão.
Os PADs, segundo a assessoria foram adiados por falta de quórum qualificado, que seja maior que a maioria simples. Já as sindicâncias foram por falta do relator, o corregedor geral da Justiça, Sebastião de Moraes. Um dos PADs é contra o juiz lotado na 3ª Vara Cível da Comarca de Várzea Grande, Marcos José Martins de Siqueira. O caso veio à tona em 2010, quando o magistrado presidiu uma audiência, com uma pessoa morta, que na época já fazia cinco anos.
O PAD apura a liberação ilegal de um alvará judicial contra o espólio milionário de Olympio José Alves, morto em 2005. Na audiência, presidida pelo juiz, o então falecido reconheceu uma dívida de mais de R$ 8 milhões, com a empresa Rio Pardo Agroflorestal, referente à aquisição de uma propriedade na gleba Guaporé, em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 a oeste da capital). O PAD foi instaurado um ano depois, em 2011.