TJ escolhe nova desembargadora dia 19; 3 juízas são favoritas

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) realizará na próxima segunda-feira (19), às 9h, a sessão de escolha da nova desembargadora do Poder Judiciário Estadual. A vaga - aberta com a morte do desembargador Luiz Carlos da Costa, ocorrida no mês de maio de 2024 -, será ocupada por uma juíza de carreira do Judiciário pelo critério de merecimento.

No mês de junho deste ano, o TJMT publicou a lista com as juízas inscritas para concorrer ao cargo. São elas: Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Sinii Savana Bosse Saboia Ribeiro, Ester Belém Nunes, Lúcia Peruffo, Anglizey Solivan de Oliveira, Eulice Jaqueline da Costa Silva Cherulli, Gleide Bispo Santos, Monica Perri Siqueira, Amini Haddad Campos, Ana Cristina Silva Mendes, Celia Regina Vidotti, Suzana Guimarães Ribeiro, Rita Soraya Tolentino de Barros, Edleuza Zorgetti Monteiro da Silva, Christiane da Costa Marques Neves e Tatiane Colombo.

As juízas mais cotadas à ascensão ao cargo de desembargadora, segundo fontes ouvidas por FOLHAMAX, são Anglizey Solivan de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Falências de Cuiabá, Celia Regina Vidotti, que atua na Vara de Ações Coletivas do Poder Judiciário de Mato Grosso, e Ana Cristina Silva Mendes, que até recentemente despachava na 7ª Vara Criminal da Capital, julgando processos que apuram o crime organizado. Dos 39 desembargadores, 36 poderão dar notas a partir de hoje para as 16 candidatas.

Na segunda-feira, os números serão revelados. O concurso de desembargadora destinado exclusivamente à juízas do Poder Judiciário de Mato Grosso atende a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece que ao menos 40% de membros do 2º grau sejam mulheres.

Não existe concurso público para se tornar desembargador no Brasil, sendo este um processo de escolha a cargo do próprio Poder Judiciário, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também do Poder Executivo Estadual. O cargo é vitalício e possui salários que não raro ultrapassam o teto constitucional brasileiro, que é de R$ 44 mil.