Política Terça-Feira, 18 de Agosto de 2015, 12h:29 | Atualizado:

Terça-Feira, 18 de Agosto de 2015, 12h:29 | Atualizado:

MORTE DE SÁVIO

TJ nega recurso e mantém condenação de ex-bicheiro

 

Da Redação

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TJ-MT

Arcanjo

 

A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça não acatou o pedido da defesa do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro para anular o júri que o condenou a 19 anos de prisão pela morte do empresário e jornalista Sávio Brandão. Nesta terça-feira, foi concluída a votação do pedido, com o posicionamento do desembargador Pedro Sakamoto.

A defesa do ex-comendador, liderada pelo advogado Zaid Arbid, defendeu a tese de que Arcanjo não poderia ser processado por este crime sustentando o argumento de que o processo não está no rol da extradição. 

Com isso, Arcanjo teria que ser solto por este fato e poderia ser até beneficiado com a prescrição, o que levaria a não ter mais punição alguma pelo assassinato que chocou a sociedade mato-grossense. 

O processo estava empatado, com votos do desembargador Rui Ramos Ribeiro pela manutenção da condenação do ex-comendador. Já Rondon Bassil se manifestou pela procedência do recurso.

Sakamoto havia pedido vistas do processo e se manifestou pela manutenção da condenação. Desta forma, a pena de Arcanjo por este crime está mantida.

ACUSAÇÕES

O empresário Sávio Brandão foi morto aproximadamente às 15h15 do dia 30 de setembro de 2002. Dois homens em uma moto se aproximaram do empresário que estava acompanhado de um amigo em frente à obra do que viria a ser a futura sede do jornal Folha do Estado, no Bairro Consil, em Cuiabá. 

Um deles, na garupa, sacou uma pistola e disparou os tiros à queima roupa. A polícia aponta que a execução do empresário ocorreu devido às reportagens veiculadas no jornal de Sávio sobre negócios fraudulentos, irregularidades e jogatina ilegal que envolvia o então bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

Na edição de 14 de maio de 2001, a Folha chamou o réu de “Al Capone de Mato Grosso”, por exemplo, conforme consta da denúncia do MPE. 

O inquérito que apurou o caso concluiu que a morte de Sávio foi executada em etapas e envolveu pelo menos cinco pessoas: João Arcanjo Ribeiro, Hércules Araújo Agostinho, Célio Alves, João Leite e Fernando Barbosa. Ainda segundo a investigação, João Leite teria contratado o ex-policial militar Célio Alves que, por sua vez, chamou o ex-cabo Hércules e Fernando Belo para cometer o crime. 

Os autos do processo apontam que os dois últimos estavam na moto que se aproximou de Sávio no momento do assassinato e que Hércules foi o autor dos disparos. O ex-cabo em depoimento confessou a autoria do crime.

 





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Comentários (2)

  • Paulo

    Terça-Feira, 18 de Agosto de 2015, 18h15
  • Dificilmente saíra.... quem tem... tem medo...
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  • Zefinha

    Terça-Feira, 18 de Agosto de 2015, 14h32
  • SALVO PELA JUSTIÇA !!! RECORRER DE UMA PENALIDADE QUE JÁ CUMPRIU...
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