O julgamento do recurso do Democratas contra a decisão do TRE que suspendia a quebra de sigilo bancário e fiscal de empresas e empresários ligados ao prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB). O recurso seria analisado nesta terça-feira, mas foi adiado para quinta.
O motivo para o adiamento é que o voto do juiz André Stumpf Jacob Gonçalves não apareceu no sistema eletrônico do TRE. No sistema, além do voto era para constar a justificativa do magistrado sobre o recurso.
A quebra do sigilo bancário foi solicitada pelo Democratas que alegou suspeita de compra de votos e ‘caixa 2’ na campanha do peemedebista. A quebra do sigilo é feita sobre as movimentações financeiras dos empresários Mauro Sabattini, Evandro Gustavo Pontes e Josias Guimarães, além das empresa MS Celular, Integraf e Líder Comércio e Serviços de Telefone Ltda, além do próprio Walace e do vice-prefeito Wilton Coelho.
Em primeira instância, o juiz 58ª Zona Eleitoral de Várzea Grande, Otávio Vinícius Affi Peixoto, deferiu o pedido do partido, que teve a ex-primeira-dama Lucimar Sacre de Campos como candidata. Lucimar ficou em segundo lugar.
Todavia, Walace recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral e conseguiu reverter a decisão de primeira instância.
As alegações do DEM para o recurso é de que Walace não poderia fazer o pedido em nome dos empresários e das empresas. Para os democratas, o prefeito somente poderia requerer a suspensão da quebra de sigilo das contas dele e do vice-prefeito. A defesa alega ainda, que Walace estaria protegendo os coordenadores de campanha, coordenador financeiro e seus doadores.