Após críticas à intenção de fazer a concessão à iniciativa privada por 35 anos e implantar três praças de pedágio na MT-251 entre Cuiabá e a cidade turística de Chapada dos Guimarães, distante 65 km, o governo deve reduzir esse número para dois. Essa é a quantia de praças que consta das duas alternativas feitas pelo estado para serem avaliadas pela empresa que fez o estudo de viabilidade apresentado em janeiro. Pela proposta inicial, ir e voltar de Cuiabá a Chapada custaria R$ 24,60 durante a semana e R$ 34,60 aos finais de semana.

O estudo prevê a concessão da MT-251 entre Cuiabá e Chapada, dos 69,7 km entre Chapada e Campo Verde e mais 13 km entre a MT-140 e o entroncamento da BR-070, totalizando 148 km. O documento propõe quatro praças de pedágio, sendo três entre a Capital e Chapada, e a restante entre Chapada e Campo Verde.

Os preços variam entre R$ 4,10 e R$ 7,35.  Nos dias de semana, os três primeiros pedágios deverão custar R$ 4,10 e, o último, R$ 7,35. Porém, nos finais de semana, a tarifa nos km 26 e 51, que ficarão na entrada e saída do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, passará para R$ 6,60.

Durante audiências públicas nos três municípios, a quantidade de praças e o valor delas foram questionados pelos participantes. Conforme os valores apresentados, o gasto de quem mora em Campo Verde para ir e voltar da capital durante a semana será de R$ 39,30, subindo para R$ 49,30 nos finais de semana.

Então, o governo solicitou que o estudo fosse revisto, e propôs duas opções para serem estudadas. Uma prevê três praças, sendo duas entre Cuiabá e Chapada e uma entre Chapada e Campo Verde. A outra manteria os quatro pontos, com dois entre a capital e Chapada, e dois entre Chapada e Campo Verde – sendo um deles no Mirante. A resposta deve ser dada ainda esta semana, segundo a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu).