O empresário e candidato a prefeito na eleição suplementar de Matupá (695 km ao norte de Cuiabá), Bruno Mena (DEM), declarou R$ 181 mil bens junto ao divulgacandcontas, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que apresenta as candidaturas nas eleições. Contudo, o patrimônio que chama a atenção foi registrado pelo candidato a vice, Celso Luiz Sorgatto, avaliado em R$ 5,8 milhões.
De acordo com a justiça eleitoral, Mena declarou R$ 81 mil quando disputou ao cargo de vereador pela primeira em 2012. Já em 2016, seu patrimônio “saltou” para R$ 185 mil, quando pleiteava o mesmo cargo.
No último ano, o gestor se apresentou um pouco mais “pobre” com R$ 128 mil em bens. Já em 2021, Mena declarou R$ 53 mil a mais em comparação com o montante registrado em outubro de 2020, quando o democrata foi eleito vice-prefeito na chapa do prefeito cassado, Fernando Zafonato (DEM).
Neste ano, Mena declarou 50% das cotas da própria empresa, uma Honda Biz 2008, R$ 3 mil depositados em uma conta no Sicredi, uma chácara e R$ 20 mil em espécie. Já o vice atribuiu grande parte do montante milionário à aquisição de máquinas agrícolas, carretas, tratores, terrenos e veículos.
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Geraldo Gezoni
O delegado Geraldo Gezoni (PSB) declarou o montante de R$ 1 milhão em patrimônio. Grande parte do capital se refere a imóveis localizados no perímetro urbano. Também foram registrados um barracão de R$ 300 mil e uma caminhonete Hilux avaliada em R$ 193 mil.
O vice da chapa Fernando Bortolin (PP) declarou uma quantia um pouco menor à justiça eleitoral. Entre os R$ 573 mil em bens registrados, foram declarados maquinários agrícolas, lotes, além de R$ 15 mil depositados em uma conta no Banco do Brasil.
Como esta é a primeira eleição da qual Gezoni participa, não há como fazer comparações com anos anteriores.
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Marinilde
Já a professora Marinilde Dal'Acqua (MDB) é a mais “pobre” entre os concorrentes. A emedebista declarou apenas R$ 29,4 mil, que segundo ela, estão depositados em uma conta no Banco do Brasil. Por outro lado, o valor é maior do que o declarado em 2016, quando Marinilde foi eleita vice-prefeita da cidade. Na ocasião, a ex-gestora declarou apenas R$ 5,9 mil atribuídos à aquisição de uma motocicleta Yamaha 2003 e mais R$ 3 mil que estavam guardados em uma conta bancária.
O vice da chapa, o professor Celso Costin, declarou R$ 270 mil bens. O valor está atribuído a participação em uma empresa de mineração, imóveis e R$ 15 mil em dinheiro em espécie.
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Eleição suplementar
Em Matupá, a eleição suplementar ocorre após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) que cassou o então prefeito Fernando Zafonatto (DEM). O ex-gestor perdeu o diploma por estar inelegível para disputar a eleição devido a uma condenação de improbidade administrativa por direcionamento de licitação.
Com isso, a Justiça Eleitoral determinou que fosse realizado um novo pleito no dia 1º de agosto. Também ocorrerão eleições suplementares nos municipios de Acorizal e Torixoréu.
fabinn
Quarta-Feira, 23 de Junho de 2021, 08h00