Política Quinta-Feira, 13 de Março de 2014, 15h:01 | Atualizado:

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Vereador alega que aumento abusivo em 2012 impede reajuste da tarifa

 

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Contrário ao aumento da tarifa do transporte público em Cuiabá, de R$ 2,60 para R$ 2,94 como defende a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), o vereador Allan Kardec (PT) participou da reunião do Conselho Municipal de Transportes que votou o aumento nesta quinta-feira (13). Ao final, lamentou pelo aumento que foi aprovado, mesmo contra a vontade da população que se posicionou contra, inclusive com manifestação no local onde ocorria a reunião. Foram 10 votos a favor do aumento e 6 contrários. 

“Somos radicalmente contra qualquer possibilidade de aumento do transporte coletivo em Cuiabá no ano de 2013, haja o abusivo aumento que aconteceu dia 28 de dezembro de 2012 e passou o ano de 2013 inteiro. Nós temos que entender como que as empresas do transporte público vão fazer com o dinheiro a mais que foi arrecadado da diferença de preço de R$ 2,60 para R$ 2,95 e depois R$ 2,85”, disse o parlamentar.

Allan e Arilson da Silva, colega de bancada na Câmara, foram na reunião e com intuito de sensibilizar os membros do Conselho Municipal de Transporte para que não houvesse aumento  da tarifa. “Essa é uma luta da bancada do PT,  de outros vereadores dessa casa, mas principalmente, do povo cuiabano.  O aumento abusivo de 2012 para 2013 não teve ainda o retorno do dinheiro que os empresários embolsaram da população que usa os ônibus e não aceitamos mais aumento”.

Auditoria

Allan Kardec foi o representante da Câmara Municipal de Cuiabá na  comissão de auditoria, em 2013, composta por técnicos contábeis do Ministério Público, promotores de Justiça e representantes da Prefeitura de Cuiabá. Ao final do estudo, foi constatado o sobrepreço na passagem e houve orientação para que fosse baixado de R$ 2,85 para R$ 2,60.

A recomendação para baixar a tarifa foi divulgada no dia 31 de outubro num relatório parcial da equipe  e a medida entrou em vigor no dia 19 de dezembro do ano passado. Agora os empresários solicitaram novo aumento e o Conselho aceitou sem levar em conta o clamou popular e as péssimas condições dos ônibus e precariedade dos serviços prestados pelas empresas que atuam no transporte público de Cuiabá.

“As empresas nem poderiam questionar a redução ocorrida em 2013 e muito menos solicitar reajuste, uma vez que o Ministério Público  montou uma tabela de preço baseada nas tarifas de todas as capitais do país e de uma resolução nacional dos transportadores coletivos urbanos. Nós temos essa memória de cálculo, eu fiz parte dessa auditoria e sabemos de fato, qual é cada item que está lá dentro. O ano de 2014 tem que ficar ileso de aumento de tarifa em Cuiabá”, enfatiza o vereador Allan Kardec.

 





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