Política Quinta-Feira, 02 de Janeiro de 2025, 08h:24 | Atualizado:

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RETROSPECTIVA

Vereador foi preso por ligação com o Comando Vermelho

 

PABLO RODRIGO
Gazeta Digital

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Chico Ferreira  

paulo henrique- publicare-ragnatela

 

O ano de 2024 em Mato Grosso foi marcado pela confirmação da participação do crime organizado nas eleições, já que antes o assunto era tratado como "suposição’. Em vereador de Cuiabá foi preso e denunciado sob acusação de ligações com o Comando Vermelho (CV).  

A revelação da ligação de políticos com o Comando Vermelho surgiu durante a investigação da Operação Ragnatela da Polícia Federal, que desarticulou um esquema de liberação e licenças em casas de show em eventos promovido pela facção criminosa. O vereador Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão e teve o celular apreendido pela PF. Ele seria o mediador entre a facção e agentes públicos para liberar alvarás para os shows. Em troca recebia vantagens financeiras.  

A ligação de vereador com o CV era através dos ex-servidores Rodrigo Leal, o empresário e dono do Dallas Bar Wilian Aparecido da Costa Pereira; e o promotor de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires. Esses dois últimos estavam lotados no gabinete do vereador, e tentava influência em liberação de licenças junto a Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil de Cuiabá (Sorp).

Já no dia 20 de setembro de 2024, Paulo Henrique foi preso pela PF durante a 2ª fase da operação Ragnatela, denominada Pubblicare. Já no dia 13 de novembro passado, o juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, recebeu a denúncia contra o vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB), que se tornou réu por suspeitas de compor uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.  

O parlamentar, que está afastado do cargo por decisão judicial, não conseguiu se reeleger, e atualmente responde a um processo e cassação na Câmara de Cuiabá. Contudo, a tendência é que o caso seja arquivado por excesso de prazo. 

Já o Gaeco segue investigando 20 candidatos a vereador por terem suas campanhas eleitorais supostamente financiadas pelo Comando Vermelho (CV) em ao menos oito cidades de Mato Grosso. A apuração aponta para uma tentativa de influenciar o processo eleitoral no estado. O investimento seria repassado em dinheiro vivo aos candidatos, selecionados por lideranças da facção em bairros, regiões e pequenas cidades.





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