Diante das inúmeras reclamações a cerca da condição da BR 163/364, os vereadores de Cuiabá solicitam a derrubada da cobrança do pedágio ao Governo. Na semana passada, os parlamentares formularam um manifesto atestando o atraso nas obras de duplicação em diversos trechos da rodovia, da divisa entre Mato Grosso do Sul até Sinop.
O documento foi endereçado ao ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. Para os vereadores, esta cobrança é indevida no momento, uma vez, que as estradas ainda não se encontram em estado satisfatório.
Além disso, está gerando grande insatisfação por parte dos usuários. Outro ponto é o impacto financeiro, principalmente aos transportadores e caminhoneiros que utilizam a via diariamente.
“Diversos trechos estão com obras atrasas e alguns até paralisadas. Não se pode cobrar do usuário por algo que está inacabado. Esperamos que o ministro se sensibilize com a nossa causa e suspenda o pagamento deste pedágio”, argumenta o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB).
O início da cobrança do pedágio por parte da Rota do Oeste começou no último domingo (6). A tarifa deve varia entre R$ 19,80 e R$ 36,60 para caminhões.
A cobrança é lícita, uma vez que possui autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Casa de Leis, entretanto, pede a reconsideração, haja vista a situação em que se encontra a rodovia, com graves problemas de pavimentação.
Na visão do Parlamento Cuiabano, o pedágio só deveria ser implantado após a conclusão de todas as obras previstas. “Desta forma, o usuário poderá reconhecer o trabalho e empenho do governo federal. Além do mais, a sua manutenção seria uma boa razão para o pagamento”.