Pré-candidato ao Alencastro e vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), reagiu as críticas do secretário-chefe da Casa Civil e provável adversário na disputa do próximo ano, Fábio Garcia (União), sobre a situação financeira da Prefeitura de Cuiabá. Stopa classificou as declarações de Garcia como "desonestas e imprudentes", acusando-o de distorcer deliberadamente suas palavras na tentativa de criar uma falsa narrativa de que o Município está à beira da falência.

Stopa, que além de ocupar o cargo de vice-prefeito, é o titular da Secretaria de Obras Públicas, considerou que as afirmações sobre uma suposta 'quebra' são totalmente inconsistentes diante do extenso rol de obras e ações de grande relevância em andamento em Cuiabá. Ele também ressaltou a celebração de convênios com instituições respeitadas, que estão injetando novos recursos e solidificando a confiabilidade da administração municipal.

Stopa enfatizou os progressos inegáveis em áreas cruciais, como educação, social, mobilidade urbana, infraestrutura e serviços públicos. Ele forneceu exemplos concretos dessas melhorias, incluindo, por ser professor, o avanço no setor educacional, a ampliação do horário estendido das creches, e o kit de material escolar, o qual inclusive virou modelo para política do Governo do Estado de MT.

Stopa elencou os investimentos em pavimentação e recapeamento de vias urbanas, destacando o substancial convênio de R$ 26 milhões com a Caixa Econômica Federal para investimentos em bairros locais. Stopa encerrou sua resposta de forma veemente, reiterando que, apesar das tentativas de criar uma narrativa negativa, as realizações da administração municipal falam por si.

Ele mencionou a recente inauguração do novo Mercado do Porto, a contínua abertura de novas unidades educacionais e os projetos em andamento, como a reforma do restaurante popular, o Aquário e a construção do novo Mercado Municipal. Além disso, Stopa reforçou sua lealdade à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro, enfatizando que, como membro da equipe, tem o dever de discordar quando necessário para colaborar e assegurar a melhoria nas ações e entregas da gestão.

Encara isso como parte do processo democrático de tomada de decisões, que seu estilo “durão” e por vezes “rígido” não devem ser mal interpretados. Ele destacou que todos municípios brasileiros enfrentam desafios financeiros devido especialmente à queda na receita, principalmente das transferências constitucionais, e isso não está relacionado à irresponsabilidade ou incompetência administrativa, mas sim como a realidade de administrar uma metrópole como Cuiabá com grandes demandas, recursos limitados o que exige um gestor articulado, responsável e maduro. 

"A análise de Fabinho, se não for pura má fé, é uma meninice de um rapaz abastado, que nunca precisou administrar, fazendo muito com tão pouco, ou que nunca trabalhou na vida. Qualquer ente federativo vez por outra passa por vários fatores por dificuldades e desafios, assim como é no orçamento da casa da gente, e precisa ser um homem experiente e não um menino mimado para enfrentar todas situações com personalidade, seriedade de quem tem o conhecimento e a dimensão do que é gerir uma capital tão grande, desafiadora  e emergente como a nossa amada Cuiabá", concluiu.