Política Quarta-Feira, 07 de Maio de 2014, 12h:54 | Atualizado:

Quarta-Feira, 07 de Maio de 2014, 12h:54 | Atualizado:

DESISTÊNCIA DO PEDRA

Wellinton acredita que convencerá Jaime a recuar da reeleição

 

DC

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Jaime-wellinton

 

O Partido da República (PR) deve mesmo migrar para o grupo de oposição e apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado. O posicionamento deve ser oficializado até o final deste mês, embora não agrade a lideranças que já fazem parte do bloco oposicionista, em especial as que defendem a reeleição do senador Jayme Campos (DEM). 

O próprio presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes, reconhece que teria mais facilidade de emplacar sua candidatura ao Senado se o partido permanecesse na base do governo. O republicano, no entanto, aposta que o impasse entre ele e Jayme possa ser resolvido com diálogo. 

“Temos que reconhecer que a presença do DEM querendo a vaga de Senado é um problema, mas temos que dialogar para termos o melhor encaminhamento. Esta será uma decisão conjunta, sem vozes divergentes”, avalia o deputado. 

A tranquilidade de Wellington se deve às declarações do prefeito de Cuiabá e coordenador da pré-campanha de Taques, Mauro Mendes (PSB), de que o PR tem mais força política para encabeçar uma disputa ao Senado do que o atual aliado do grupo: o Democratas (DEM). 

O deputado republicano e a bancada do PR na Assembleia Legislativa, inclusive, se reuniram até a madrugada desta terça-feira (6) com Mendes e Taques. O encontro aconteceu na residência do chefe do Executivo municipal. 

Na mesma noite, a base governista também se reuniu e Wellington Fagundes chegou a deixar a reunião com a oposição por alguns minutos para marcar a presença do PR no outro encontro. 

Nos bastidores, comenta-se até que o deputado republicano foi pressionado pelos governistas na ocasião. Conforme informações não oficiais, os demais partidos da base estabeleceram um prazo de 10 dias para que o PR defina de que lado ficará. 

As legendas já estariam, todavia, entrando num acordo sobre a formação da chapa majoritária, sem o PR. Nela, o PSD indicaria o candidato a vice-governador que disputaria o Paiaguás ao lado do ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva. Já o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), se apresentaria ao Senado. 

TERCEIRA VIA

A aliança do PR com a oposição pode fazer também com que surja uma candidatura de terceira via. Não estaria descartada a possibilidade de o grupo de Taques apresentar duas chapas ao Senado, sendo uma com Wellington Fagundes e outra com Jayme Campos. 

Além disso, o democrata também vem sendo sondado para encabeçar uma chapa para o governo do Estado. O secretário-geral do PSD, deputado estadual José Riva, é uma das lideranças que cogitam apoiar o projeto, caso Jayme decida pleitear o comando do Palácio Paiaguás. 

Quanto aos cargos que o PR ocupa no primeiro e segundo escalão do governo Silval Barbosa, Wellington Fagundes afirma que, em caso de aliança com PDT, a decisão sobre a permanência das indicações caberá, exclusivamente, ao governador. “Ajudamos a ganhar a eleição e temos a legitimidade de estar neste governo, mas o sistema brasileiro é presidencialista e, neste caso, cabe a decisão a quem está no cargo, no caso o governador”, diz. 





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