Atualmente no Brasil, principalmente no setor publico existe uma serie de questões a serem discutidas relacionadas as condições de trabalho e também, a aptidão psicológica dos trabalhadores do seviço publico.
Diante de uma representação social que desqualifica o trabalho, desmotivando o servidor, nos deparamos com um grande problema que é a degradação do teu estado mental, através do ambiente e suas condições de trabalho quais são oferecidas; o grande índice de afastamento dos servidores por causas psicológicas é assustador; sabemos também que na história da saúde mental no campo do funcionalismo público, principalmente do brasil, as ultimas 3 decadas, tem sido registradas por um cenário relacionado ao trabalho a serviço do desprazer, da depressão associada ao trabalho e o adoecimento diante da dificuldade em lidar com o sistema e suas ligações.
Estudo realizado por Nunes e Lins (2009), com o objetivo de levantar possíveis dispositivos causadores do prazer e sofrimento em servidores públicos federais do Judiciário, identificou a forte presença de sofrimento ligado ao modelo de gestão altamente hierarquizado e tomado pela racionalização burocrática, além do estereótipo do servidor público federal caracterizado pela morosidade, aspectos que terminam em afetar a saúde do trabalhador, pois levam consigo a responsabilidade diante de um cenário politico e social desfigurado, e na tentativa de superar esse papel, o servidor se perde em questões como se sobrecarregar com o acumulo de tarefas e funções, se esgotam através do stress e da tensão, não sabem lidar com a auto cobrança e tem dificuldades com a gestão das emoções; vale contar que na grande maioria da vezes o trabalho realizado pelos servidores do serviço publico é de alta complexidade, e uma enorme exigência cognitiva, portanto, uma grande utilização de habilidade intelectual que requer muitos conhecimentos técnicos e teóricos.
Diante de todo este contexto é observável uma grande desesperança e insatisfação por parte dos servidores, muitos já não conseguem desenvolver o trabalho de forma eficaz; simplesmente vão para o trabalho com o pensamento robotizado e rotineiro, pois se veem diante de um gigantesco sistema, e com forças insuficientes para uma emergente desconstrução e transformação do sentido do servir; e isso compõe uma banca de inúmeros fatores para adoecimento, pois sem perceber, o trabalhador entra numa rotina sem perspectiva de prazer e satisfação.
Alguns gestores públicos já começaram a perceber a necessidade de se estabelecer políticas de adaptação e melhoria da promoção da saude e qualidade de vida dos nossos servidores, porém diante de tamanha delicadeza, é importante que exista o dialogo entre as politicas de saúde mental e o grande índice de absenteísmo (ausência no trabalho) por motivos relacionados a questões mentais.
É aconselhável que na necessidade, os Servidores busquem por conta própria o auxilio Psicológico de Psicoterapias, para que não agrave e não comprometa seu estado Mental. É muito importante também que o Servidor compreenda e se situe na necessidade de uma vida pessoal tranquila e espiritualizada, pois uma área da vida mal resolvida pode contaminar outras, e assim desencadear diversas questões; vale lembrar que os problemas não se resolvem sozinhos, e é importante ter sempre hábitos saudáveis, desacelerar ritmos, distribuir tarefas quando perceber a centralização, e a pratica de exercícios físicos, para que a saúde física não se comprometa, e que a auto estima seja sempre muito positiva. Pois o maior patrimônio é e sempre será a vida.
Aureo Patrick Araujo Dutra, CRP-MT 18/03399, é psicólogo e atua com a Terapia Cognitivo Comportamental
65-992095557
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