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Terça-Feira, 08 de Julho de 2025, 20h45

BANDIDO

Assassino da esposa, PM é condenado a 12 anos por atirar em jogador em Cuiabá

Ricker possui um histórico de crimes

Da Redação

 

O soldado da Polícia Militar de Mato Grosso, Ricker Maximiano de Moraes, foi condenado a 12 e 10 meses de prisão, em regime fechado, por tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos e jogador de futebol à época, em 2018, em Cuiabá. O julgamento foi realizado nesta terça-feira (8).

Atualmente preso, o PM também é investigado pelo assassinato da esposa, Gabrieli Daniel Souza de Moraes, de 31 anos, que seria uma das testemunhas do processo. A defesa de Ricker chegou a alegar que ele possui um histórico psiquiátrico grave e contínuo, com múltiplos afastamentos do trabalho, diagnósticos de transtorno delirante específico, com episódio depressivo grave e reações agudas ao estresse.

Além disso, a defesa apontou recomendações reiteradas para o desarmamento do policial. Porém, o promotor de Justiça Rodrigo Ribeiro Domingues, responsável pelo parecer, negou o pedido de exame mental e argumentou que o réu participou normalmente do processo e nunca demonstrou comportamentos que indicassem comprometimento mental, nem houve qualquer indício que colocasse em dúvida sua capacidade de ser julgado pelo crime.

Em junho de 2018, a vítima estaria indo para casa ao lado de dois amigos, também adolescentes, na Avenida General Melo, quando passou ao lado de Ricker, que estava discutindo com a então namorada da época. Ao perceber que os adolescentes estariam rindo da situação, o suspeito questionou: "O que vocês estão rindo? Vaza, vaza."

Na sequência, levantou a camisa, pegou uma arma de fogo que estava na cintura e perseguiu os adolescentes. O suspeito atirou pelas costas e atingiu um dos adolescentes.

Devido à gravidade do ferimento, a vítima precisou passar por uma cirurgia de emergência e, atualmente, faz uso de uma sonda para urinar, já que perdeu a sensibilidade na bexiga e não consegue mais sentir vontade espontânea de ir ao banheiro. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), o PM foi denunciado por motivo fútil, considerando que o suspeito atirou por não gostar de ter sido observado durante uma discussão, e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O policial militar Ricker Maximiano está preso por ter matado a própria esposa a tiros, no Bairro Praeirinho. Após o crime, ele deixou os filhos do casal na casa dos avós paternos pelo e logo em seguida fugiu do local. O delegado responsável pelo caso, Edson Pick, informou que ele se apresentou à polícia e que permaneceu em silêncio durante depoimento.

A motivação do crime não foi informada e o caso é investigado como feminicídio pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Já em setembro de 2023, Ricker afirmou em entrevista que atirou contra um cão da raça american bully para defender a filha diante da aproximação repentina do animal, dia 3 de setembro deste ano no Bairro Shangri-lá em Cuiabá.

As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o militar chega no portão da própria casa, segurando a filha no colo, enquanto outros familiares dele esperavam dentro do carro. Pouco depois, o cachorro escapa da casa vizinha e atravessa a rua, indo na direção de Moraes, que saca uma arma e atira contra o animal.

Comentários (8)

  • Emerson José de Siqueira  |  09/07/2025 17:05:05

    Se esse crápula tivesse sido preso logo após ter atirado no adolescente não teria assassinado a própria esposa. Seria bom se esse lixo mofasse na cadeia.

  • Indigninadissimo  |  09/07/2025 08:08:52

    Infelizmente é pouco,no Brasil com tantas brechas se for só esses 12 anos ,logo logo estará nas ruas,mas ainda tem o assassinato da própria esposa que com certeza lhe dará muito mais tempo enjaulado,que é oque esse lixo humano merece.

  • Ronaldo Acosta |  09/07/2025 07:07:51

    Infelizmente há muitas pessoas, que se acham melhores que os outros, e acabam fazendo merda. E depois, chora! A polícia têm ótimos profissionais, mas infelizmente essas peças raras aí, acaba sujando o nome da Instituição. Como dizem: Faca na Caveira !

  • Cético |  09/07/2025 07:07:17

    Será que o magistrado não decretou o perdimento do cargo público? Afinal ele foi condenado a regime fechado superior a quatro anos. Se a justiça decretar, não tem como o Comando Geral salvar o coleguinha. Tem como expulsar sumariamente.

  • Pais sem lei |  09/07/2025 07:07:05

    Queria tanta que esse país tivesse prisão perpétua, aí sim esse país ia pra frente.

  • Cuiabano |  09/07/2025 06:06:50

    No Brasil 70 % da população são criminosos se 60 % realizar exame toxicológico pra trabalhar reprovam

  • Xomano |  09/07/2025 06:06:43

    Expulsa da polícia colocar no meio do povão para fazer a mesma coisa com ele para aprender como que um cara destes estava na polícia militar atenção governador penera que tem mas aí na polícia

  • William  |  08/07/2025 22:10:25

    Como que deixam entrar na polícia um cara totalmente desequilibrado, vixxe.

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