Sexta-Feira, 23 de Maio de 2025, 18h44
MANÍACO
Assassino de família é condenado por matar jornalista
MARIANA DA SILVA
Gazeta Digital
Gilberto Rodrigues dos Anjos foi condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio do jornalista Osni Mendes Araújo, em 2013, na cidade de Mineiros (GO). Ele chegou a ficar 6 meses preso pelo crime, mas conseguiu liberdade e não foi mais encontrado. Gilberto assassinou Cleci Calvi Cardoso, 45, e as filhas Miliane Calvi Cardoso, 19, Manuela Calvi Cardoso, 13, e Melissa Calvi Cardoso, 10, no ano de 2023 em Sorriso.
Conforme informações da imprensa goiana, o julgamento de Gilberto ocorreu na última sexta-feira (16), pelo Tribunal do Júri de Mineiros. O conselho de sentença reconheceu que o assassinato foi cometido por motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, condenando por homicídio triplamente qualificado, seguido de furto.
Em 22 de dezembro de 2013, Gilberto conheceu o jornalista Osni Mendes em um bar da cidade de Mineiros, onde conversaram e saíram para outro estabelecimento no carro da vítima. No trajeto, Gilberto espancou a vítima e usou a camiseta que o jornalista vestia para enforcá-lo até a morte.
Segundo Gilberto, a vítima teria tentado beijá-lo à força, o que provocou a reação. Em seguida, ele furtou o carro e continuou usando o veículo ao longo dos dias até ser encontrado pela polícia em um bar e confessou o crime. Ele chegou a ficar 6 meses preso, mas teve um relaxamento de prisão e desde então não havia sido mais encontrado. Havia um mandado de prisão preventiva contra ele em aberto.X
Em liberdade, Gilberto voltou a cometer crimes. Em 17 de setembro de 2023, por volta das 2h da madrugada, ele invadiu a residência de uma mulher, em Lucas do Rio Verde, e a estuprou. Ele tentou matá-la, porém, a vítima entrou em luta corporal com ele e conseguiu escapar. Ele ainda agrediu com socos a mãe da jovem que tentou socorrer a filha. Diante dos gritos das duas, ele fugiu do local.
Em 24 de novembro do mesmo ano, Gilberto invadiu a residência de Cleci Calvi Cardoso, na cidade de Sorriso, e assassinou brutalmente ela e suas 3 filhas. Os corpos foram encontrados no dia 27, após o esposo de Cleci, Regivaldo Batista Cardoso, que estava em viagem de trabalho, perceber que esposa e filhas não o atendiam mais e acionar a polícia e familiares. Só então, Gilberto foi encontrado e preso, em uma construção civil ao lado da residência onde cometeu o crime. Agora ele aguarda a data do júri, ainda não marcada.
Ao GD, o advogado Conrado Pavelski Neto, que faz a defesa da família de Sorriso, comentou que se Gilberto tivesse sido condenado desde seu primeiro crime, a morte da família Calvi Cardoso não teria ocorrido. “Mesmo antes do fato ocorrido em Sorriso ele já deveria pelo menos estar cumprindo a pena desse crime, porque foi 2013, já fazia 10 anos que tinha acontecido. Ainda mais que ele, depois de vir para Mato Grosso, antes de vir para Sorriso, cometeu outro crime. Ele tinha dois mandados de prisão em aberto, esteve dentro de um órgão público e não foi preso, isso é o maior absurdo de todos”, comenta.
Conrado se refere ao fato de terem sido encontrados documentos com Gilberto que comprovariam que ele compareceu a uma delegacia de Sorriso para tentar corrigir um erro em sua identidade, momento em que poderia ser preso em uma verificação de mandados em aberto. Contudo, por uma falha de sistema na data, não teve a checagem conferida.
O advogado relembra que neste sábado (24) completam um ano e 6 meses da morte das mulheres Calvi Cardoso e pede que haja uma resposta célere ao caso. “Pedimos que agilizem, quem tem que se manifestar no processo se manifeste, que seja decidido logo, para que a família possa colocar uma pedra sobre isso, ter a condenação e seguir sua vida, pelo menos a punição aqui na Terra”, acrescentou.
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