Domingo, 22 de Junho de 2025, 08h45
LEILÕES
Bens apreendidos do tráfico em MT rendem R$ 239 milhões
ALINE ALMEIDA
A Gazeta
Leilões de bens confiscados judicialmente em Mato Grosso, oriundos de tráfico de drogas, arrecadaram, desde 2020 até a primeira quinzena de junho de 2025, R$ 239.853.703,72. Os dados, disponíveis em plataforma do Ministério da Justiça e Segurança Pública, são de operações no estado da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Polícia Federal. Entre os bens utilizados pelo tráfico ou para lavagem do dinheiro oriundo do crime estavam motocicletas, carros, caminhões, casas, fazendas, imóveis comerciais, dentre outros.
Em 2020, foram 1.481 ativos arrematados em 12 leilões com R$ 7.659.680,00 arrecadados. No ano seguinte foram 1.210 bens em 23 leilões com total de R$ 107.063.519,03. Em 2022 os valores arrecadados chegaram a R$ 34.039.905,89 do total de 249 ativos em 40 leilões. No ano de 2023 o quantitativo de bens foi de 133 em 31 leilões com R$ 86.076.595,33 revertidos. No ano passado foram 32 leilões com 229 ativos e R$ 3.617.822,77 arrecadados. Somente neste ano foram oito leilões, com 79 ativos leiloados sendo arrecadados R$ 1.396.181,00. Os valores são revertidos em investimentos na Segurança Pública, para fortalecimento do combate aos crimes.
Secretária-adjunta do Sistema Socioeducativo e Política sobre Drogas, Lenice Barbosa, enfatiza que os leilões fazem parte da política de descapitalização do crime organizado. Não basta só prender o criminoso, tem que atacar na questão patrimonial. Desde 2019 foi alterada a legislação que propicia a alienação antecipada, com isso os bens não ficam sendo deteriorados. Os recursos arrecadados com os leilões são destinados aos fundos voltados às ações e políticas de combate as drogas.
Entre as destinações citadas por Lenice estão o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e o Fundo Estadual Sobre Drogas de Mato Grosso (Funesd-MT). Os recursos destinados ao Funad são geridos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e 40% do valor volta para o Estado por meio de projetos. Já o Funesd é gerido pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e os recursos podem ser aplicados na prevenção e repressão ao tráfico de drogas. O montante é utilizado para financiar programas e projetos de esclarecimento ao público, programas de redução de danos sociais e à saúde causados pelo consumo ou uso de drogas, programas e projetos de reinserção social e ocupacional do dependente químico, dentre outros.
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