Quarta-Feira, 24 de Julho de 2024, 17h15
APITO FINAL
Braço jurídico do CV diz ser "arrimo de família" e tenta revogar prisão; juiz nega
Pela segunda vez, o mesmo magistrado negou pedido de liberdade ao jurista
BRENDA CLOSS
Da Redação
Após uma semana, o juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou, pela segunda vez, o pedido de revogação de prisão preventiva feito pela defesa do advogado e ex-pré-candidato a vereador da capital, Jonas Cândido da Silva, tido como 'braço jurídico' da facção criminosa Comando Vermelho e que foi preso na Operação Apito Final, deflagrada para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 65,9 milhões.
Foi a segunda vez que o advogado pediu revogação de sua prisão. Uma semana atrás, a defesa dele apontou um suposto excesso de prazo, o que caracterizaria constrangimento ilegal em relação a suas prisão. Desta vez, a defesa argumentou que o advogado teria apenas emprestado seu nome para a compra de um imóvel e que Cândido possui bons antecedentes, exerce sua profissão de forma lícita desde 2012, tem residência fixa e é "arrimo de família".
O magistrado, contudo, apontou que quem vendeu o imóvel para a organização criminosa narrou que o jurista entregou o dinheiro em espécie, na companhia de dois seguranças. "Resta claro que, no presente feito, não há como deixar de reconhecer sua rigorosa necessidade, face ao abalo sofrido pela ordem pública diante do crime, em tese, imputado ao suspeito, revelando o caráter destemido em realizar o intento criminoso, o que leva o Juízo a manter o decreto preventivo", determinou Portela.
APITO FINAL - A operação foi deflagrada no último dia 2 de abril e cumpriu 54 ordens judiciais que resultaram na prisão de 20 alvos. O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) denunciou o 'tesoureiro' da facção, Paulo Witer Farias Paelo, o WT, e outros 25 alvos da ação que mirou uma organização responsável pelo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Cuiabá e outras cidades do Estado.
O Gaeco destacou que o grupo, no período de 2021 a 2023, movimentou valores que giram em torno de mais de R$ 65,9 milhões. Jonas Cândido da Silva era advogado de W. T. e foi preso em Maceió (AL). O jurista tinha a intenção de se filiar ao partido União Brasil para disputar uma cadeira na Câmara Municipal, nas eleições deste ano.
Gordo | 23/08/2024 20:08:19
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