Cidades

Segunda-Feira, 03 de Março de 2025, 15h20

TARADO

Cabo é condenado por exigir "boquete" para liberar moto em Cuiabá

A jovem foi parada pelo militar e não tinha CNH

BRENDA CLOSS

Da Redação

 

O juiz Moacir Rogério Tortato, da 11ª Vara Criminal De Cuiabá (Justiça Militar), condenou o cabo da Polícia Militar, L.F.C, a 2 anos, 4 meses e 24 dias de prisão pelo crime de concussão, que ocorreu em dezembro de 2016, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. O policial foi acusado de exigir sexo oral de uma mulher em troca de não apreender sua motocicleta, que estava com a documentação irregular.

O caso aconteceu quando a vítima, B.C.C, foi abordada por uma equipe policial composta pelo cabo e pelo soldado T.S.C. Durante a abordagem, os policiais constataram que a jovem não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que o licenciamento da moto estava vencido. Foi então que o cabo perguntou à vítima o que ela poderia fazer por ele. 

Em seguida, ele a levou para um local afastado e exigiu que ela praticasse sexo oral com ele para que a motocicleta fosse liberada. A vítima, temerosa, acabou cedendo à exigência do policial.

Após o ocorrido, a motociclista relatou o fato a uma amiga, que acionou outros policiais militares. Com a ajuda deles, foi marcado um novo encontro com o cabo, que foi preso em flagrante no local combinado.

Durante o julgamento, o Ministério Público pediu a condenação do acusado, argumentando que a autoria e a materialidade do crime estavam comprovadas. A defesa, por sua vez, pediu a absolvição, alegando falta de provas suficientes para condenação.

No entanto, o Conselho de Justiça considerou que as provas apresentadas, incluindo o depoimento da vítima e das testemunhas, foram suficientes para condenar o policial. O juiz Moacir Rogério Tortato destacou que o crime de concussão ocorre quando um funcionário público exige vantagem indevida em razão de sua função.

No caso, o cabo usou sua posição para exigir um favor sexual da vítima, o que configura o crime. O juiz também aplicou uma agravante na pena, já que o crime foi cometido enquanto o policial estava em serviço.

A pena foi fixada em 2 anos de reclusão, mas foi aumentada em um quinto devido à agravante, totalizando 2 anos, 4 meses e 24 dias de prisão. O regime inicial de cumprimento da pena será aberto.

Além disso, o cabo Jacinto poderá perder sua graduação na Polícia Militar, mas essa decisão só será tomada após o trânsito em julgado da sentença. “Vistos, relatados e discutidos os autos, o Conselho de Justiça Militar, por unanimidade, condenou o réu devidamente qualificado nos autos, às penas do art. 305, c/c art. 70, II, alínea “l”, ambos do Código Penal Militar, fixando-lhe a pena de 2 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão. Determinado, ainda, o encaminhamento de cópias ao procurador de Justiça para representação quanto à perda da função pública após o transito em julgado”, consta na decisão proferida no dia 27 do mês passado. 

Comentários (12)

  • Bolsonarista corno |  04/03/2025 19:07:35

    Um policial militar , um cidadão, em que o estado lhe treinou, lhe confiou um porte de arma e lhe deu autoridade para proteger e defender a sociedade, e o vagabundo usa isso para estuprar uma jovem e alguns bolsonarista preocupados com o termo "boquete"...por isso sempre falo, todo bolsonarista são mau caráter e safados...

  • Zé Lokim |  04/03/2025 08:08:27

    Observei alguns detalhes. Com dois anos de pena, o policial não perde o cargo, apenas não pode ser promovido nesse período. Nos comentários vi que alguns saíram em defesa do taradão de farda. Por fim, esse Isaías Miranda precisa de um tratamento psiquiátrico urgente, pois o texto não fala nada sobre agro e o cara deve estar delirando.

  • Osney |  04/03/2025 07:07:04

    Já me livrei de tantas multas assim

  • Galo Bravo |  04/03/2025 06:06:39

    Estuprador na " groriosa"...... foi só este estupro que este criminoso fez ???

  • Osney  |  03/03/2025 21:09:04

    Se fosse eu, faria o boquinha sem reclamar

  • ESTRANHO |  03/03/2025 17:05:49

    HISTORIA MAL CONTADA! SE TEVE RELAÇÃO FORÇADA, COMO ELA ENTROU CONTATO PARA MARCAR UM NOVO ENCONTRO? SE ELA MARCOU UM NOVO ENCONTRO CHAMA-SE FLAGRANTE FORJADO! PARECE QUE TEM BOI Aà NESSA ESTÓRIA!!!

  • Isaias Miranda - jesus meu tesouro ! |  03/03/2025 17:05:30

    Acorda minha gente! Querem acabar com nosso Agro a qualquer custo! Até quando vamos aguentar calados?! Mato Grosso campeão do Agro! Orgulho da pátria brasileira! Ordem e progresso! O fim está próximo! Quem não deve não teme! Deus é fiel!

  • Luana Oliveira  |  03/03/2025 16:04:58

    Que jornal mais porqueira. Além da página ser forrado de anúncio sem noção. Agora coloca palavrão, essa geração bolha de sabão e muito sem noção.

  • Cuiabá  |  03/03/2025 16:04:36

    Um.absurdo!!! Deveria ser preso e expulso da corporação........como que o MP é a PM aceita um trem desses? Affff

  • Raul |  03/03/2025 16:04:25

    Como se observa o policial se livrou da acusação de estupro, não teve o nome em letras garrafais exposto por este veículo de comunicação, pegou apenas 2 anos e 4 meses....no sistema aberto ainda....saiu muito barato...mas muito barato....o advogado dele é bom....Agora eu lhe pergunto cade os defensores do bandido bom bandido morto???? Cade os cpfs cancelado, cadê os comentários raivosos dos justiceiros de Mato Grosso.???? Cadê

  • Milton |  03/03/2025 16:04:23

    Depois que deixaram de exigir curso superior para jornalista, virou isso aí. Quem escreveu a matéria arrasou, paragens, que linguajar, vulgar e empobrecido.

  • Eleitor |  03/03/2025 16:04:16

    Boquetinho caroooo.

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