Sábado, 09 de Novembro de 2024, 15h55
CUIDADOS
Chuva aumenta casos de acidentes com animais peçonhentos
VITHÓRIA SAMPAIO
Gazeta Digital
Dados da Secretária Municipal de Saúde (SMS) mostram que, de janeiro a outubro de 2024, houve 687 acidentes com animais peçonhentos em Cuiabá. Porém, estes números tendem a crescer durante o período chuvoso devido ao aumento de animais peçonhentos, como cobras, aranhas, escorpiões e insetos venenosos nas proximidades das residências a procura de abrigo seco.
Em entrevista ao GD, Jussara Iurk, gerente de Animais Sinantrópicos de Cuiabá, explicou que o aumento ocorre, pois as chuvas costumam alagar o esconderijo desses animais. Para se protegerem, eles migrar de seus habitats naturais para espaços seguros.
"Com a inundação dos esconderijos, eles procuram lugar seco e por isso invadem os imóveis aumentando a probabilidade de encontros com humanos, o objetivo desses animais é garantir a sua segurança e buscar por alimentos", explicou.
Durante o mês de outubro, foi descoberta uma nova espécie de escorpião na região: Tityus serrulatus, no bairro Parque Atalaia, em Cuiabá. Seu veneno é tão forte que pode matar. Para prevenir tais acidentes, Jussara orientou sobre medidas para manter o ambiente seguro e evitar "visitas" inesperadas.
"Os animais não atacam as pessoas. Eles ficam escondidos e quando descobertos eles se defendem, por isso é preciso evitar o acúmulo de entulho, sempre olhar roupas de cama e banho, sapatos, manter as camas longe da parede, manter a limpeza regular, vedar frestas e buracos e parede além de manter os ralos telados", recomendou.
Cuidado com venenos
A gerente alerta para o uso de venenos, visto que eles podem "agitar" os animais. "Não é recomendado pelo Ministério da Saúde inseticidas comuns, pois eles têm poder irritante e acabam desalojando o animal. Indicamos o uso de inseticida em pó e em gel".
Cuidados pós-picada
Em casos de picadas de cobra, escorpiões e aranhas e orientação é ir o Centro de Informações Antiveneno (Ciave), que fica dentro do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e levar o animal, se possível. Caso não consiga capturar o bicho, uma foto pode ajudar na identificação para decisão do tratamento mais adequado.
É necessário manter o paciente em repouso no primeiro momento e elevar o membro afetado, para ajudar na circulação e diminuir o inchaço.
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