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Domingo, 29 de Junho de 2025, 16h09

JUSTIÇA

Comarca de Matupá completa 19 anos de serviços na cidade

A Comarca está a cerca de 700 quilômetros da Capital

Da Redação

 

A Comarca está a cerca de 700 quilômetros da Capital, e, mesmo distante da sede do Poder Judiciário, tem um coração que pulsa perto. Perto da comunidade, das rotinas que giram nos atendimentos, dos processos que falam de filhos, terras e reparações na região.

Com a Vara Única de Competência Geral, a unidade oferece Justiça e cidadania à população. É nesse espaço que se decidem guardas, liberdades, acolhimentos e esperanças. E é aqui também que se entrelaçam histórias de quem escolheu ou foi escolhido por Matupá.

À frente da direção do Foro, o juiz substituto Marcelo Ferreira Botelho destaca o comprometimento de todos os agentes da Justiça: “Tenho a felicidade de trabalhar com servidores altamente qualificados. Depois de muito esforço, colhemos bons resultados. A Comarca de Matupá hoje está classificada como Ouro no Placar Prêmio CNJ”.

A atuação no interior exige sensibilidade, sobretudo diante de decisões que envolvem a vida de famílias e crianças. “Com calma e paciência, os casos difíceis são resolvidos. Decidir sobre a guarda de uma criança ou a condenação em um crime grave exige serenidade e responsabilidade”, afirma o magistrado.

Entre os nomes que ajudaram desde o início a construir a Comarca está o da servidora Iaçana Enz, que trabalha no Fórum desde 2006. “Entrei pelo seletivo, me apaixonei pela área de produção e nunca mais larguei. Hoje estou na gestão e me sinto realizada. Temos muitos desafios, mas também temos a melhor equipe.”

Regina Matos Davi, servidora do Poder Judiciário há quase 26 anos, encontrou em Matupá o lugar onde quer encerrar a carreira no serviço público. “Depois de passar por outras comarcas, vim pra cá buscando ficar perto da minha família. Aqui encontrei uma unidade comprometida com o jurisdicionado, que cresceu muito em estrutura, pessoal e tecnologia. Matupá virou minha segunda casa”.

Esses relatos mostram que há quem escreva a história do Judiciário não com letras, mas com sentenças, protocolos, escutas e acolhimentos. E quem vive isso diariamente sabe: crescer é mais do que números, é fazer diferença no dia comum de quem precisa da Justiça.

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