Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2025, 15h35
ESTACIONAMENTO
CPI convoca ex-procurador e fiscais de contrato de R$ 130 milhões em Cuiabá
Município tem que desembolsar R$ 650 mil por mês
Da Redação
A primeira Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara de Vereadores de Cuiabá presidido pelo vereador e policial federal Rafael Ranalli(PL) terá Dilemário Alencar (União Brasil) como relator no legislativo cuiabano. A CPI vai investigar a Parceria Público-Privada (PPP) de 30 anos entre a Prefeitura de Capital e a CS Mobi Cuiabá, responsável pelo estacionamento rotativo.
As duas primeiras oitivas acontecem nos dias 27 de fevereiro e 06 de março e vão ser convocados para participar o ex-procurador geral do município e os fiscais de contrato da época, para que esclareçam detalhes sobre o contrato a fim de que esclareça todos os trâmites da licitação. A CPI quer saber sobre as obrigações da CSI Mobi e se houve algum decreto da antiga gestão alterando a regra do projeto aprovado pelos vereadores da época.
Outro questionamento é sobre o valor de R$ 134 milhões de rescisão de contrato que não teria sido debatido à época. A CPI tem por objetivo também de apurar a relação de fiança da Prefeitura no empréstimo tomado pela CS Mobi junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste, e as implicações dessa fiança para os cofres públicos do município.
Além disso, a CPI deve avaliar o cumprimento das obrigações da empresa, como a modernização e revitalização do Centro Histórico de Cuiabá e a entrega do Mercado Municipal Miguel Sutil, previstas no contrato além de investigar eventuais irregularidades, como sobrepreço, falta de execução de cláusulas contratuais, ou outros danos ao erário público.
Java | 18/02/2025 16:04:33
Mais um circo, patrocinado com dinheiro público.
Citizenship | 18/02/2025 15:03:04
O problema existente ao se criar uma CPI é que em caso de que se verifique que não há irregularidades ou que eventuais pequenas falhas são relativamente pequenas e passÃveis de correção sem maiores dificuldades, politicamente ficará difÃcil admitir que o modelo PPP foi uma boa opção e que os padrões contratuais estejam corretos e que não há motivos para rompimento contratual. Quem inicia o dialogo apontando armas, tem dificuldade em reconhecer quando exagerou, especialmente se a complexidade das questões forem difÃceis de serem entendidas pela população que desconhece a sistemática da legislação ou dos modelos de contratação de serviços, ainda que internacionalmente sejam frequentemente adotadas. As questões inicialmente apontadas, ao que me parece, poderiam ser verificadas sem a necessidade da CPI, que, apenas em situação de completa balburdia deveria ser chamada.
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