Segunda-Feira, 15 de Julho de 2024, 16h53
TRAGÉDIA
Do sonho às cinzas; relembre história do Shopping Popular
LUIZ LEITE
Gazeta Digital
No dia 21 de abril de 1995, Cuiabá foi marcada pela antecipação do Shopping Popular. Localizado no bairro Dom Aquino, a história do “camelô” ou “shopping do camelô”, como é conhecido até hoje, começa na década de 90, quando aproximadamente 400 comerciantes que atuavam nas ruas do Centro da capital foram alocados para o novo espaço.
Com uma área de mais de 10 mil m², entre as avenidas Beira Rio, Carmindo de Campos e Tenente Coronel Duarte (Prainha), o Shopping Popular abrigou os comerciantes sob muita relutância e protestos em um primeiro momento, pois reivindicavam melhorias no espaço, onde utilizavam duas salas cedidas pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) como banheiro.
Após duas décadas de história, o centro comercial ganhou uma grande reforma. Em 21 de julho de 2015 foi inaugurado o novo Shopping Popular, com amplo estacionamento, estrutura moderna e praça de alimentação, abrigando mais de 600 associados, que tinham o local como principal fonte de sustento.
Em maio de 2024, foi anunciada uma obra de ampliação do local, que prometia mais de 50 mil m² e um anexo com 8 andares, onde 7 seriam para estacionamento com mais de mil vagas, além de aumento no número de cadeiras na praça de alimentação, construção de um espaço kids, academia e 3 cinemas.
A ampliação seria uma permissão entre o Shopping Popular e a Prefeitura de Cuiabá, visando o cumprimento da lei n° 6900 publicada em janeiro de 2023 e deveria ficar pronta em dois anos.
Com 29 anos de fundação, o Shopping Popular foi destruído por um incêndio na madrugada desta segunda-feira (15). Conforme apurado pelo , o fogo começou por volta das 2h30. Vídeos, fotos e relatos circularam nas redes sociais, alertando os trabalhadores, que foram até o local.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para o endereço, que seguiu até as primeiras horas da manhã, pois ainda havia fogo no local. Políticos de Mato Grosso se manifestaram nas redes sociais sobre o incêndio. Conforme o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, o prédio não tinha seguro. Algumas autoridades já afirmaram que iriam encaminhar recursos e atuar para ajudar na reconstrução.
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