Recordar com carinho os momentos vividos ao lado das mães, também é uma boa forma de comemorar o dia delas. Por isso, o GD foi até o centro de Cuiabá para ouvir histórias marcantes que os cuiabanos se lembram com as mamães. Confira.
Criado em Diamantino, Mailton Pereira de Almeida mora em Cuiabá há 1 ano e 6 meses. Filho adotivo, ele se emociona ao falar da mãe, Elidia Capistrano, a qual ele se refere com profundo carinho. "Minha mãe morreu quando eu tinha um ano. Quando eu fui adotado, essa família queria adotar uma criança, e que, de preferência, fosse homem. Ela me deu tudo aquilo que uma mãe dá para um filho", contou ao GD.
"Quando eu perdi minha mãe, eu via as crianças ganhando presente de aniversário. Eu sempre olhava e caía lágrimas dos meus olhos. A primeira coisa que eles fizeram foi me dar uma festa enorme de aniversário. Isso não tem preço e toca sempre meu coração", ele ainda lembra.
A pequena Anny contou que adora brincar com a mãe, Adriene, e se lembra de quando brincaram juntas no parquinho da escola. "Ela foi na escola comigo, a gente riu, ela conheceu meus amigos, e ela brincou junto comigo, no parquinho. A gente fica contando histórias e piadas uma pra outra. A gente cai na risada", lembrou.
Já Adriene lembra de como chamava a mãe Zita e do arroz, feijão e frango que ela fazia. "O que me marcou com minha mãe é que quando eu era criança eu chamava ela de 'minha flor de formosura'. Todas as cartinhas que eu escrevia está até hoje com ela. "O arroz, feijão, franguinho molho e a saladinha. Comida simples, mas comida de mãe tem um gosto incrível.
Cesar Augusto Rodrigues recorda de quando brigou com a mãe por ciúmes do irmão. Ele demorou poucos dias para se arrepender, e o abraço que recebeu quando a reencontrou lhe mostrou a importância da mãe. "Há muitos anos, nós saímos a noite, eu com meus irmãos, e fomos jogar sinuca com ela. Nisso, ela começou a defender meu irmão, e eu, com ciúmes, briguei com ela, falando que ela gostava mais dele. Fui embora de mal. Eu senti, dois ou três dias depois, o quanto faz falta uma mãe. Eu passei uns 15 dias sem falar com ela. Eu passei por ela, quando ela me viu, a primeira coisa, ela me abraçou e falou: 'Por que sumiu, meu filho?'. Aquilo foi muito marcante", contou.
Luiz Otávio Pereira Martins é grato à mãe, especialmente por ela pagar um curso de barbeiro que lhe ajudou a ascender financeiramente. "Minha mãe sempre me ajudou. Ela pagou meu curso para eu me formar como barbeiro. Só tenho a agradecer, consegui comprar meu carro", contou.
Lurdes Reinier não esquece da comida da mãe. Ela pede até hoje para a mãe Lucila fazer a macarronada com frango caipira que marcou sua infância. "A gente sempre morou num sítio. O que eu sempre lembro dela, e ainda peço pra ela fazer pra gente, é comida mineira. Macarronada e frango caipira frito. Isso marcou nossa infância.
Para Sara Suzie, a presença da mãe em toda sua infância é o mais marcante. "Nos eventos de escola, ela esteve [presente] em todos. Por mais que, às vezes ela não pôde estar presente em alguns momentos das nossas vidas, ela sempre deixava um recado e fazia questão de deixar algo que mostrasse que ela não se esqueceu", disse.
Elival Almeida da Costa lembra da infância com os irmãos e do frango que a mãe Raquel preparava nas festas em família. "A gente era em 8 irmãos. Eram 8 crianças pequenas. Quando tinha festa em família, ela decidia ficar em casa com nós. Ela criava muita galinha, e ela fazia frango para nós", recorda. Maria Marques Bonfim vê a mãe com pouca frequência, mas não esquece dos doces que ela fazia. "A comida dela é muito gostosa. Faz bolo, pudim, uma delícia. Eu adorava o bolo dela", disse.