Terça-Feira, 23 de Agosto de 2022, 12h10
CRIPTOMOEDAS
Empresário de Cuiabá seria “laranja” de juiz preso por extorsão em RO
Morador da Capital agiria a mando do magistrado que foi preso em Rondônia
DIEGO FREDERICI
Da Redação
Juiz Herdy Carlos Soares foi preso em Rondonônia
Um morador de Cuiabá é apontado pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO) como um “laranja” do juiz Hedy Carlos Soares, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO). Mesmo declarando ter rendimentos de R$ 1 mil, Wevergton Alves da Silva, suposto empresário, teria movimentado mais de R$ 617 mil só no mês de junho de 2022.
O site de notícias rondoniense Blog do Painel publicou parte da denúncia do MPRO contra o juiz Hedy Carlos Soares, que atua na comarca de Buritis (RO). O magistrado foi preso na última quarta-feira (17) no aeroporto de Guarulhos (SP) quando tentava embarcar para os Estados Unidos, onde reside sua família.
Conforme a denúncia, Hedy Carlos Soares usou dois policiais civis do estado de São Paulo para intimidar o casal Sérgio Santos Beraldo e Andréia de Lima Sinotti. Ele seria um funcionário do juiz e trabalha como gerente de uma propriedade rural do magistrado, que também é pecuarista e investidor de criptomoedas.
No mês de maio de 2022, o magistrado, na companhia dos dois policiais civis que viajaram de São Paulo até Buritis, obrigaram o casal a assinar uma procuração dando plenos poderes, inclusive para transferência de bens, ao “empresário” de Cuiabá, Wevergton Alves da Silva, apontado como “laranja” do magistrado.
Intimidado e ameaçado pelo magistrado, que cobrava uma suposta dívida de R$ 3 milhões do gerente, o casal não viu outra alternativa a não ser assinar a procuração, além de entregar as chaves de dois carros e um caminhão a Hedy Carlos Soares.
As intimidações fizeram com que a esposa do funcionário, Andréia de Lima Sinotti, procurasse a polícia e registrasse um boletim de ocorrência contra o juiz. Ela também foi orientada a procurar o MPRO para relatar a extorsão praticada pelo magistrado.
Segundo a denúncia do MPRO, Hedy Carlos Soares seria o líder de uma organização criminosa que contaria com a ajuda de advogados de Rondônia, além dos policiais civis de São Paulo, na prática de lavagem de dinheiro dos negócios realizados pelo juiz com gado e criptomoedas. O casal, vítima de extorsão, também é suspeito de ser “laranjas” do esquema, uma vez que Andréia de Lima Sinotti movimentou R$ 4,2 milhões durante o período em que o marido trabalhou para o magistrado, valor incompatível com os rendimentos do casal.
“O que se nota é que há a existência de um grupo criminoso liderado por Hedy Carlos para o fim de cometer reiterados ilícitos, sendo necessário o acautelamento da ordem pública para impedir a ocorrência de novas infrações”, diz o MPRO na denúncia.
Uma carta precatória foi expedida pelo TJRO ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informando Wevergton Alves da Silva da proibição de manter contato com os demais denunciados e também com as testemunhas do caso. A justiça de Rondônia determinou o bloqueio de R$ 4,2 milhões da suposta organização criminosa, além das prisões do juiz, da advogada Bárbara Siqueira Pereira, e dos policiais civis Edson Navarro Miranda e Claudinei Aparecido Ribeiro.
BRASIL BRASILEIRO | 23/08/2022 16:04:42
Muito me admira um jornal de tamanha audiência, ficar fazendo reportagens baseadas em fake news espalhadas pelas mÃdias. Uma reportagem cheia de mentiras, informações falsas sobre um caso que segue em sigilo da justiça. Como vcs tem informações se tudo corre em sigilo? Pura fake news para desmoralizar as pessoas.
CIDADÃO ATENTO | 23/08/2022 16:04:10
Juiz bandido é pra acabar. O Judiciário tem que ser implacável com esse tipo de gente que ingressa na carreira de magistrado para praticar crimes.
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