Cidades

Sexta-Feira, 20 de Outubro de 2023, 12h52

OPERAÇÃO CERES

Empresário do cooler com R$ 1 milhão e cerveja furtada ganha liberdade

Ele é acusado de lavagem de dinheiro e revender bebidas furtadas da Ambev

Da Redação

 

O empresário Leandro Queiroz Gontijo, preso na Operação Ceres, teve a liberdade concedida pelo juiz João Francisco Campos de Almeida nesta sexta-feira (20). Gontijo faz parte de uma associação criminosa responsável por desviar cargas de cerveja da Cervejaria Ambev em Cuiabá, e foi alvo da operação deflagrada no dia 13 de setembro deste ano. Na casa de Leandro os investigadores encontraram R$ 1,3 milhão escondidos em um cooler.

Leandro foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de lavagem de dinheiro, adulteração de bebidas e receptação qualificada. Ele é proprietário da Distribuidora Itália, no bairro Renascer, em Cuiabá, também alvo de investigaçõies. 

Por entender que o indiciado não prejudicaria o rumo das investugações, o magistrado impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica por 180 dias, além de ele ter que informar telefone profissional e pessoal, whatsapp, no ato do cumprimento do alvará, possibilitando futuras intimações e participação nos atos processuais.

Gontijo também terá que comparecer a todos os atos policiais e processuais que se fizerem necessários, em especial e eventual instrução de julgamento.

Leandro está proibido de se ausentar da comarca onde reside sem autorização judicial e terá que informar imediatamente qualquer mudança de endereço. 

OPERAÇÃO CERES – A Delegacia Especializada em Roubos e Furtos da Capital  (Derf) descobriu que os desvios das bebidas das marcas Budweiser, Skol, Antártica, Brahma e Stella Artois, produzidas pela cervejaria em Cuiabá, eram realizados por funcionários da fábrica e de duas empresas de logística terceirizadas que prestam serviços à fabricante. O grupo criminoso contava com a participação de funcionários que ocupavam cargos como conferencistas, porteiros, motoristas, ajudantes de motorista e carregadores.

Eles desviavam as cargas que eram devolvidas por clientes da cervejaria. Para isso, falsificavam uma declaração emitida pelo conferencista e pelo porteiro da fábrica, confirmando a entrada dos lotes de cerveja na fábrica.

Em seguida, as cargas eram desviadas para os receptadores, sendo um deles uma distribuidora localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, no bairro Jardim Renascer. A fabricante de bebidas fez um levantamento com base no sistema de controle de inventário, que apontou um prejuízo estimado em quase R$ 12,8 milhões. Esses números foram obtidos a partir do inventário mensal dos anos de 2021 e 2022.

 

Comentários (7)

  • Mala sem alça  |  21/10/2023 20:08:07

    Que pais é esse??????

  • Ricardo  |  21/10/2023 17:05:58

    Vamos lá , o Marcelo , o nome já diz tudo ,Marcelo Dà COSTA ( ele gosta muito de dar o que fica nas costas kkkkkkkkk O Profeta é tipo um mágico , faz a cobra sumir kkkkkk joga no mesmo time de beach tênis do Marcelo As duas vão de Renegade para o treino kkkkkkkkkk Por isso não gostam do MITO Até agora não entendi como não defenderam o bandido , geralmente é isso o que fazem !!!!!?

  • Marcelo da Costa Neto |  21/10/2023 09:09:23

    Faz o B de Burro, Faz B de Besta, Faz o B de Bosta! Vão mamãe na mangueira do rei do Gado, BANDO de Gadossauros.?

  • Profeta |  20/10/2023 17:05:59

    Tudo turma do 17, ADORAM JOIAS, colares, e pra disfarçar um pastel com caldo de cana na rua...

  • Bernardes |  20/10/2023 16:04:09

    Esse vagabundo delinquente, vai voltar mais forte ainda. O crime compensa. Na verdade, ele é um testa de ferro do CV. Abram os olhos, autoridades. Ou vcs estão levando?

  • Cuiaba |  20/10/2023 15:03:35

    Um sujeito rouba uma lata de sardinha , fica 01 ano preso........ Maria da Penha....então....o cara mofa na cadeia.......

  • José Carlos  |  20/10/2023 13:01:49

    Faz o L

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