Sexta-Feira, 09 de Maio de 2025, 18h08
ROBÓTICA
Estudantes de MT são vice-campeões em competição
G1-MT
A equipe Brotherhood, formada por seis alunos do Sesi Escola Cuiabá, conquistou o 2º lugar na modalidade Champion’s Award, considerada a principal da competição de robótica FIRST LEGO League Open Africa Championship, realizada entre quarta-feira (7) e sexta-feira (9). A equipe foi a única representante do Brasil no pódio.
O 1º lugar foi conquistado por uma equipe da Suíça, já em 3º lugar ficaram representantes da Eslováquia. Essa foi a primeira vez que a equipe mato-grossense participou de uma competição internacional.
A comemoração marcou também o último ano de dois membros da equipe, o programador e capitão da equipe Leonardo Araújo e a gerente de projeto e vice-capitã Rafaela Artuzo, ambos de 15 anos.
“Agradeço ao suporte que recebi para chegar até aqui. Foi uma experiência incrível, transformadora, que nunca vou esquecer”, disse Leonardo.
Além deles, a equipe é formada por Miguel Sant’Ana (programador), 13 anos; Giovanna Flávia (gerente de materiais), 13 anos; Ana Beatriz Pettengil (pesquisadora), 12 anos; e Felipe Queiroz (design criativo), 14 anos. Eles são acompanhados pelas técnicas Tamires Silva e Patrícia Lorêro.
O projeto
O tema da temporada foi Submerged, soluções inovadoras para as adversidades enfrentadas por profissionais no ambiente submarino.
A equipe desenvolveu o projeto chamado Cianoporte, uma garrafa de PVC em formato cilíndrico que possibilita o transporte seguro e eficiente de cianobactérias dos recifes de corais até a superfície.
A iniciativa busca criar um sistema que integre controle de pressão, temperatura e luminosidade, garantindo as condições ideais para a preservação e o estudo desses micro-organismos essenciais.
Ao g1, Rafaela explicou como funciona o Cianoporte na prática.
"As cianobactérias são como microalgas que formam um tapete e cobrem os recifes de corais. Especialistas que trabalham com microalgas precisam transportar as cianobactérias de alguma forma até a superfície, sem que elas morram no caminho. Elas geralmente morrem por variação de pressão, temperatura ou luminosidade, e o projeto busca controlar esses três pontos", explicou.
O Cianoporte foi construído com um termômetro para controle de temperatura, uma placa de LED subaquática para a luminosidade e revestido para suportar a pressão suficiente até chegar aos corais.
A técnica da equipe Tamires Silva explicou que as soluções existentes hoje em dia, geralmente, são inacessíveis devido o custo.
"Os especialistas têm dificuldade em transportar as cianobactérias com vida porque as soluções existentes não tem esse controle de pressão, temperatura e luminosidade em um só produto. A maioria é inacessível, no sentido de preço" afirmou.
As cianobactérias possuem capacidade fotossintetizante e são cruciais para a manutenção da vida na terra. Segundo Patrícia, algumas espécies são utilizadas para estudos e desenvolvimento de biocombustíveis, cosméticos, medicamentos, entre outros. Além da fertilidade do solo e da água.
No entanto, outras espécies podem ser prejudiciais à saúde humana e animal, por liberar toxinas na água.
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